Lula sanciona lei que dá flexibilidade fiscal ao governo e permite mirar piso da meta
Lula sanciona lei que permite mirar piso da meta fiscal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu um passo importante na gestão das contas públicas ao sancionar uma lei que oferece maior flexibilidade fiscal ao governo federal. A medida, publicada nesta sexta-feira (1º), autoriza a equipe econômica a trabalhar com o limite inferior da meta fiscal estabelecida para 2025.

O que muda na prática?

A nova legislação permite que o governo tenha mais margem de manobra na execução orçamentária. Em vez de ser obrigado a atingir exatamente a meta fiscal central, a administração federal agora pode mirar o piso estabelecido, oferecendo um colchão de segurança para imprevistos e variações na arrecadação.

Esta flexibilização é vista como uma ferramenta estratégica para enfrentar os desafios econômicos que possam surgir ao longo do próximo ano, garantindo maior previsibilidade na gestão dos recursos públicos.

Contexto político e econômico

A sanção presidencial ocorre em um momento de intensos debates sobre o rumo da política fiscal brasileira. Especialistas apontam que a medida reflete uma abordagem mais pragmática na condução das contas públicas, equilibrando responsabilidade fiscal com a necessidade de investimentos em áreas prioritárias.

"A flexibilidade concedida pela nova lei não significa abandono do controle fiscal, mas sim um instrumento de gestão mais realista", analisam economistas que acompanham o tema.

Próximos passos

Com a sanção publicada no Diário Oficial, a equipe econômica já pode incorporar essa nova diretriz no planejamento orçamentário para 2025. A expectativa é que a medida contribua para:

  • Maior estabilidade na execução orçamentária
  • Redução da pressão sobre o teto de gastos
  • Melhor gestão de recursos em cenários econômicos voláteis
  • Preservação de investimentos em áreas sociais

O governo enfatiza que a medida mantém o compromisso com a responsabilidade fiscal, enquanto oferece instrumentos mais adequados para enfrentar os desafios econômicos do país.