
O cenário político paranaense está dando o que falar — e não é pouco. A mais recente pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (21), jogou uma bomba no tabuleiro eleitoral: em terras paranaenses, o presidente Lula enfrentaria sérias dificuldades contra o governador Tarcísio de Freitas e… pasmem!… outros sete eventuais adversários num hipotético segundo turno.
Não é brincadeira não. Os números são claros e mostram uma realidade que deixaria qualquer estrategista político com os cabelos em pé. Tarcísio, do Republicanos, aparece na frente com uma vantagem que não é nada desprezível: 44% contra 36% do atual presidente. Mas calma, que a coisa não para por aí.
O surpreendente paredão eleitoral
O que realmente choca na pesquisa são os outros nomes que superariam Lula no segundo turno. estamos falando de:
- João Doria (44% a 33%) — sim, aquele mesmo que sumiu de cena
- Eduardo Leite (43% a 34%) — o gaúcho fazendo escola no Sul
- Simone Tebet (42% a 35%) — ministra dando trabalho ao chefe
- Romeu Zema (41% a 36%) — o mineiro conquistando os paranaenses
- Renato Casagrande (40% a 37%) — capixaba na brincadeira
- Rafael Fontana (39% a 38%) — um virtual empate técnico
- E até… Esperidião Amin (39% a 38%) — esse sim, ninguém esperava!
Parece piada, mas não é. O Paraná está mostrando uma cara completamente diferente do resto do país.
Mas por que essa rejeição?
Bom, aí é que está o X da questão. A pesquisa mostra que a rejeição a Lula no estado beira os 59% — número assustadoramente alto para um presidente em exercício. E olha que não é só isso: 62% dos paranaenses consideram o governo regular, ruim ou péssimo.
É como se houvesse um abismo separando o Paraná do restante do Brasil. Enquanto nacionalmente Lula mantém certa popularidade, aqui no Sul a história é outra completamente diferente.
"O eleitor paranaense tem características únicas — é mais conservador, valoriza muito a gestão e os resultados práticos", analisa um cientista político local que preferiu não se identificar.
Metodologia que dá confiança
A Quaest não é qualquer empresa por aí. Entre os dias 12 e 15 de agosto, eles ouviram 1.200 eleitores em 48 municípios paranaenses. A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais — o que significa que esses números têm peso e consistência.
O nível de confiança? Impressionantes 95%. Ou seja, a probabilidade de acerto é altíssima.
O que isso significa para 2026?
Caramba, se isso não é um sinal de alerta para o Planalto, não sei o que seria. O Paraná sempre foi termômetro importante das eleições nacionais, e os números atuais pintam um cenário complicadíssimo para o petista.
Claro que ainda estamos longe das eleições — muita água vai rolar debaixo dessa ponte. Mas uma coisa é certa: o caminho até 2026 não será nada fácil para Lula no Sul do país.
O eleitor paranaense parece estar mandando um recado claro: aqui, a política é levada a sério — e resultados contam mais do que discursos.