Numa daquelas respostas que misturam sabedoria popular com a astúcia de quem já viu muita coisa na vida, o presidente Lula decidiu não ficar calado diante das provocações de Donald Trump. E, como sempre, fez isso à sua maneira — sem rodeios, mas com aquele jeito peculiar que só ele tem.
"Olha, como pernambucano que sou, não sou muito de procurar confusão", começou Lula, com aquela pausa dramática que já conhecemos. "Mas também não tenho sangue de barata. Se vierem com mim, eu respondo." A frase, dita com um meio sorriso, ecoou como um aviso claro ao ex-presidente americano.
O contexto da polêmica
Tudo começou quando Trump, em seu estilo característico, soltou algumas farpas sobre o Brasil durante um comício nos EUA. Detalhe: sem citar nomes, mas com alusões que não deixavam dúvidas sobre quem era o alvo. "Tem gente por aí que acha que pode ensinar democracia pra gente", disparou o republicano, num claro recado aos críticos internacionais.
Lula, que estava em Recife participando de um evento sobre desenvolvimento regional, não demorou a rebater. Entre um cafezinho e outro, soltou: "Tem gente que fala tanto de democracia, mas quando perde eleição não aceita o resultado. Aí é complicado, né?" — numa clara referência aos eventos de 6 de janeiro nos EUA.
O tom do recado
O que mais chamou atenção foi como o presidente brasileiro dosou suas palavras. Nem muito agressivo, nem passivo demais. "Não é questão de medo ou coragem", explicou Lula, ajustando o paletó. "É sobre respeitar a soberania dos países. Cada um tem seus problemas para resolver, seu caminho para seguir."
Especialistas em relações internacionais já começam a analisar o impacto desse troca-troca verbal. "É aquele jogo de xadrez diplomático", comenta um professor da USP. "Lula sabe que, no fundo, isso é mais para as plateias internas de cada um do que realmente uma crise bilateral."
Enquanto isso, nas redes sociais, a reação foi imediata. De um lado, os apoiadores de Lula elogiaram a "resposta à altura". Do outro, críticos acusaram o presidente de "alimentar polêmicas desnecessárias". E assim segue o debate — acalorado como sempre quando esses dois personagens entram em cena.
