Líder do PL desafia Motta e causa rebuliço ao ignorar reunião de líderes
Líder do PL desafia Lira e causa crise no Congresso

O clima no Congresso Nacional está mais tenso que corda de viola no meio de um show de rock. E o motivo? Nada mais, nada menos que uma queda de braço política que deixou até os mais experientes com os cabelos em pé.

O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara, Altineu Côrtes (RJ), decidiu jogar uma pá de cal nos protocolos políticos ao ignorar solenemente o convite para a reunião de líderes marcada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). E não foi por esquecimento - foi desafio na cara dura mesmo.

O estopim da crise

Tudo começou quando Lira, num daqueles movimentos que parecem calculados mas podem ser puro instinto político, convocou os líderes partidários para discutir a pauta de votações. Só que Altineu, que nem parece ter dormido de touca, simplesmente "esqueceu" de aparecer. Ou melhor, escolheu não aparecer.

"Não vou participar", disse ele, com a tranquilidade de quem joga bomba e sai andando devagar. A justificativa? Segundo fontes próximas, o líder do PL estaria profundamente irritado com a forma como Lira vem conduzindo as negociações no plenário.

O que está por trás do conflito?

Olha, se fosse só uma birra de parlamentar, até iríamos entender. Mas a coisa é mais embaixo:

  • Disputa pelo controle da pauta de votações
  • Descontentamento com a distribuição de cargos
  • Diferenças ideológicas que vêm se acumulando

E o pior? Isso pode ser só o começo. Com o clima assim, quem sabe o que mais pode vir por aí? Até briga de galo no plenário não me surpreenderia - e olha que já vi cada coisa nesse Congresso...

Enquanto isso, Lira segue firme na sua posição, mas com aquela cara de quem engoliu um limão inteiro. E os aliados do PL? Uns apoiam a decisão de Altineu, outros acham que foi um tiro no pé. No meio disso tudo, o povo brasileiro fica só olhando, tentando entender que jogo é esse que jogam com as regras que nunca explicam.

Uma coisa é certa: quando o barco balança assim, alguém sempre cai na água. Resta saber quem vai nadar e quem vai afundar nessa maré política que parece longe de acalmar.