Pesquisa Quaest revela: Eduardo Bolsonaro dispara nas intenções de voto nos EUA
Eduardo Bolsonaro lidera entre brasileiros nos EUA, diz Quaest

Pois é, meus amigos, os números chegaram e não são nada modestos. A Quaest, sempre precisa em seus levantamentos, foi a campo descobrir o que pensam nossos conterrâneos que escolheram os Estados Unidos como lar. E olha, o resultado é daqueles que fazem a poeira baixar no planalto.

Eduardo Bolsonaro, esse moço que herdou o sobrenome pesado e a verve política do pai, aparece como franco favorito. A pesquisa, realizada entre 11 e 18 de agosto deste ano de 2025, ouviu 800 brasileiros – e não é pouco, considerando a dispersão geográfica dessa galera.

Os Números que Falam (E Alto)

O que salta aos olhos, e como salta! Entre os entrevistados, 35% declararam que seu voto para deputado federal já tem dono: é do Eduardo. Lula, do PT, vem lá atrás com 15%. E olha que curioso: 27% disseram que votariam em branco, nulo ou simplesmente não sabem – aquele famoso "deixa a vida me levar" que sempre aparece.

Mas a coisa fica mais interessante ainda quando a pergunta é sobre o voto para presidente. Aí, a preferência por Bolsonaro pai ainda é forte, com 44% das menções. Lula vem com 21%. É como se a saudade do jeitão do ex-presidente ainda ecoasse forte por terras americanas.

Os Estados-Chave da Disputa

Agora, preste atenção nesse detalhe que é puro ouro eleitoral. A pesquisa quebrou os dados por estado, e a vantagem do clã Bolsonaro é simplesmente avassaladora na Flórida. Lá, 61% dos entrevistados apontam Jair Bolsonaro como preferência. Na Califórnia, um estado tradicionalmente mais progressista, a diferença é menor, mas ainda assim significativa: 35% contra 26% de Lula.

Parece que o estilo Bolsonaro – aquele jeito direto, por vezes controverso, mas sempre muito claro – ressoa com quem decidiu tentar a vida no país do Tio Sam. Quem sabe não é uma questão de identificação com um certo american way of life político?

O que Isso Tudo Significa?

Bom, tirar conclusões definitivas é sempre um jogo arriscado. Mas uma coisa é certa: a diáspora brasileira, especialmente nos EUA, parece manter um vínculo forte com certo espectro político. Se isso se traduz em votos de verdade nas urnas, aí é outra história – mas que é um termômetro interessante, ah, isso é.

Os dados da Quaest mostram que, longe do Brasil, a polarização não só sobrevive como parece, em alguns bolsões, se intensificar. E Eduardo Bolsonaro, ao que tudo indica, soube capitalizar muito bem o legado do pai nesse eleitorado específico.

Resta esperar para ver se essa tendência se confirma nas próximas pesquisas e, claro, no grande dia. Até lá, o jogo político segue, aqui e acolá.