Edinho Silva alerta: PT precisa reconquistar eleitor que virou as costas para Lula
Edinho Silva: PT precisa dialogar com quem não votou em Lula

Numa análise que mistura franqueza com preocupação, Edinho Silva — ex-ministro e figura de peso no PT — soltou o verbo sobre os desafios do partido diante de um eleitorado que, digamos, não está mais tão apaixonado assim. E olha que ele não usou meias palavras.

"Tem gente que votou na gente antes e agora tá com o pé atrás", admitiu, como quem reconhece um elefante na sala. Não é segredo que parte da base petista esfriou — e como! — desde as últimas eleições.

O que aconteceu com o "amor" do eleitor?

Parece que o PT tá precisando de uma aula de relacionamento político. Edinho cutucou a ferida: "Precisamos entender por que esses eleitores — que antes estavam conosco — resolveram pular fora do barco". Seria a economia? Os escândalos? Ou simplesmente aquele cansaço natural depois de tantos anos no poder?

Dados recentes mostram que, em algumas regiões que eram reduto, o partido perdeu até 15% do apoio. Números que doem mais que torcida do Flamengo no Maracanã lotado.

E agora, José?

O ex-ministro, que conhece o jogo político como poucos, sugere uma abordagem diferente: menos discurso e mais ouvido. "Tem que sentar com essas pessoas, entender suas frustrações", defende. Parece óbvio, mas na correria do dia a dia político, às vezes o básico escapa.

  • Diálogo real, não apenas campanhas de marketing
  • Reconhecer erros passados (sim, isso mesmo!)
  • Apresentar propostas concretas para problemas atuais

Não vai ser moleza. Entre a esquerda radical que acha o PT "muito moderado" e o centro que ainda desconfia, o partido tá numa sinuca de bico digna de novela das nove.

2026 no horizonte

Com as próximas eleições presidenciais se aproximando — ainda que devagar, como fila de banco —, o tempo urge. Edinho avisa: "Ou a gente se reinventa, ou vira peça de museu político".

E não pense que é só discurso. Nos bastidores, já rolam conversas sobre renovação de quadros e até uma possível "faxina" na imagem do partido. Resta saber se será suficiente para reconquistar corações e votos.

Uma coisa é certa: no jogo democrático, como no amor, não adianta ficar remoendo o passado. Ou você se adapta, ou fica pra trás. E o PT, segundo Edinho, não pode se dar ao luxo de ficar pra trás.