Pesquisa Quaest revela: desaprovação ao governo Lula supera aprovação pela primeira vez em 2025
Desaprovação a Lula supera aprovação, mostra Quaest

E aí, o que será que o brasileiro tá pensando mesmo do governo? Pois é, a última pesquisa Quaest chegou com números que fizeram muita gente levantar a sobrancelha lá em Brasília. Não é brincadeira não.

Pela primeira vez neste ano de 2025 — sim, você leu certo — a desaprovação superou a aprovação. Os números não mentem: 51% dos entrevistados disseram que desaprovam a gestão do presidente Lula, enquanto 46% mantêm apoio. Os outros 3%? Bem, esses ficaram na famosa zona de indecisão, nem sim nem não.

Os detalhes que doem

A pesquisa, realizada entre os dias 15 e 19 de agosto, ouviu 2 mil pessoas em 120 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais — coisa fina, como se diz. E olha, os números não melhoram quando a gente entra nos detalhes.

Quando o assunto é a economia, a coisa fica ainda mais complicada para o Planalto. A reprovação sobe para 52%! Parece que o bolso do cidadão continua sentindo o aperto, não importa o discurso oficial.

Quem aprova e quem vira a cara

Ah, mas não é uniforme não. Longe disso. No Nordeste, terra tradicionalmente mais quente para o petismo, a aprovação ainda resiste com 58%. Já no Sul… bem, no Sul a desaprovação chega a 64% — números que fariam qualquer político suar frio.

E tem mais: entre mulheres, a avaliação negativa é maior (53% contra 44% de aprovação). Entre os mais escolarizados, a reprovação dispara para 58%. Até entre os mais jovens a coisa não vai bem — 54% de desaprovação na faixa de 16 a 24 anos.

O que explica essa virada?

Bom, todo mundo que acompanha política sabe — pesquisa é foto, não filme. Mas que foto interessante essa, não? Especialistas apontam que a lentidão na recuperação econômica, somada a algumas crises políticas recentes, criaram esse caldo azedo.

O povo parece estar ficando impaciente. Promessas de campanha ainda não concretizadas, inflação teimosa, juros altos… a lista de preocupações é longa. E o cidadão comum, lá na ponta, sente no dia a dia.

E agora, José?

Para o governo, esses números funcionam como um alerta vermelho. Quando a reprovação supera a aprovação, mesmo que por poucos pontos, o sinal é claro: há desgaste. E desgaste na política é como ferrugem — vai consumindo devagar, até que a estrutura fica fraca.

Resta saber como o Planalto vai reagir. Mais medidas populares? Aceleração de programas sociais? Ou será que vão apostar no discurso de paciência, pedindo mais tempo para as coisas melhorarem?

Uma coisa é certa: os próximos meses serão decisivos. Pesquisa é assim — hoje está ruim, amanhã pode melhorar. Ou piorar. É a beleza e o terror da democracia.