Eduardo Bolsonaro provoca polêmica ao sugerir tarifas dos EUA contra o Brasil e ameaçar esposa de Moraes
Bolsonaro provoca com tarifas EUA e mira esposa de Moraes

Numa tacada que mistura política externa com provocações domésticas, Eduardo Bolsonaro — aquele mesmo que herdou do pai o talento para frases bombásticas — soltou o verbo em entrevista que promete dar o que falar. E como!

O deputado federal, sempre com um pé na controvérsia, defendeu que os Estados Unidos deveriam "apertar o cerco" comercial contra o Brasil. "Tem que taxar mesmo, fazer o jogo duro", disparou, como se estivesse torcendo contra o próprio país. A declaração, diga-se, veio num momento delicado das relações bilaterais.

O alvo inusitado: a família de Moraes

Mas não parou por aí. Num salto que deixou até jornalistas experientes de queixo caído, Bolsonaro mirou a esposa do ministro Alexandre de Moraes. "Quem sabe uma sançãozinha internacional não cairia mal", insinuou, com aquele sorriso de quem sabe que está cutucando onça com vara curta.

O contexto? Ninguém sabe ao certo. O tom? Ameaçador, ainda que disfarçado de brincadeira. E o timing? Péssimo, como de costume.

Reações em cadeia

  • Juristas já falam em possível crime de responsabilidade
  • Aliados do governo Lula tratam o caso como "declaração de guerra" política
  • Até mesmo colegas de partido parecem desconfortáveis com a escalada retórica

Numa reviravolta digna de novela das nove, assessores do Planalto já sussurram sobre possíveis "medidas administrativas" em resposta. O que isso significa? Bom, nesse circo político, tudo pode acontecer.

Enquanto isso, nas redes sociais, o assunto explode. De um lado, os apoiadores do clã Bolsonaro aplaudem o que chamam de "coragem para enfrentar o sistema". Do outro, críticos lembram que diplomacia não se faz com tiradas de Twitter — muito menos com ameaças veladas a familiares de autoridades.

Uma coisa é certa: o clima em Brasília, já tenso, ficou mais carregado. E o pior? Parece que essa história está longe de acabar.