Alckmin lidera comitê que analisa impactos das tarifas de Trump na economia brasileira
Alckmin comanda análise sobre tarifas de Trump

Eis que o Brasil resolve dar a volta por cima no xadrez comercial internacional. Quem assume o tabuleiro? Ninguém menos que Geraldo Alckmin, o vice-presidente que agora pega no tranco uma missão espinhosa: decifrar o que significam aquelas tarifas que Donald Trump resolveu enfiar goela abaixo do mundo - e do Brasil, claro.

O tal comitê, que vai botar os neurônios pra trabalhar, não é brincadeira não. Reúne ministérios pesados - da Fazenda, Agricultura, Desenvolvimento, Indústria e Comércio - numa sinfonia que, se desafinar, pode custar caro ao país. A meta? Antever os estragos e achar brechas antes que o trem descarrilhe.

O que está em jogo?

Trump, aquele mesmo que adora um rolo, anunciou tarifas de até 60% sobre importações. Para o Brasil, que exporta de tudo - de suco de laranja a aço -, a conta pode sair salgada. Alckmin, com seu jeitão de técnico, parece ser a peça certa para esse quebra-cabeça.

  • Cenário atual: EUA são o 2º maior parceiro comercial do Brasil
  • Preocupação: Setores como etanol e alumínio na mira
  • Contingência: Busca por novos mercados na Ásia e Oriente Médio

"Tem que ter jogo de cintura", diz um assessor do Planalto, enquanto toma seu cafézinho. E não é pra menos. Enquanto o comitê se reúne em Brasília, lá fora os empresários já mordem as unhas. Afinal, ninguém quer ver seus produtos encalhados nos portos americanos.

E agora, José?

O governo garante que não vai ficar de braços cruzados. Entre os planos, uma cartada esperta: usar o Mercosul como escudo e arma ao mesmo tempo. Mas será que vai colar? Só o tempo - e muitas reuniões - dirão.

Uma coisa é certa: Alckmin, com sua experiência de quatro mandatos em São Paulo, sabe que política econômica não se faz no grito. Vai ter muito café, muita planilha e, quem sabe, um ou outro palavrão baixinho na hora do aperto.