Parece que o cheiro de problema era mais forte que o de carne fresca. Na última semana, fiscais ambientais botaram o pé na porta de vários matadouros na Paraíba — e não foi pra fazer churrasco. A operação, que rolou em pelo menos três municípios, encontrou um cardápio de irregularidades que ia desde falta de licença até descarte irregular de resíduos.
Detalhe curioso: alguns estabelecimentos funcionavam "na base do jeitinho" há anos, segundo moradores. Mas dessa vez, a conta chegou. E com juros.
O que deu errado?
Olha só essa lista que não tá no cardápio:
- Sistemas de tratamento de efluentes? Nem pensar
- Documentação ambiental? Tão em falta quanto paciência em fila de banco
- Controle de vetores? Só se for pra multiplicar
Pra completar, em um dos locais, os fiscais encontraram sangue e vísceras escorrendo direto pro solo. "É como se o meio ambiente fosse lixeira", resmungou um agente, enquanto anotava as infrações.
Reação em cadeia
Os embargos caíram feito faca quente na manteiga. E o efeito dominó já começou:
- Mercados locais reclamam de possível falta de carne
- Preços podem subir — claro, como sempre
- Prefeituras se viram pra arrumar alternativas
Enquanto isso, os donos dos matadouros têm 30 dias pra se regularizar. Boa sorte com isso, hein? Considerando que algumas irregularidades são crônicas, vai ser um parto burocrático.
E você, leitor? Acha que é só mais uma operação que vai esfriar com o tempo? Ou dessa vez o "pode isso, Arnaldo?" vai virar "não pode mais" de verdade?
