
Parece que o Espírito Santo está prestes a virar o jogo na arena ambiental. E quem tá por trás dessa jogada? Ninguém menos que o ex-governador Renato Casagrande, que resolveu botar a mão na massa — ou melhor, no verde.
O plano é ambicioso, pra dizer o mínimo. Casagrande quer convencer o BNDES a entrar com uma grana pesada — estamos falando de R$ 1,5 bilhão — num fundo de descarbonização que promete revolucionar a economia capixaba. E olha, não é conversa fiada não.
O Jogo Político por Trás dos Recursos
Ah, a política... Sempre presente nessas negociações. O ex-governador, que hoje comanda o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), tá se movimentando nos bastidores. E não é pouco.
Ele já marcou reunião com ninguém menos que Aloizio Mercadante, presidente do BNDES. A data? 25 de julho. O local? Rio de Janeiro. A aposta? Alta.
Mas sabe como é — nada é simples quando o assunto envolve tanto dinheiro público. Tem todo um quebra-cabeça regulatório pra montar, sem falar na necessidade de aval do Ministério do Planejamento. Burocracia, né? Uma verdadeira via-crúcis.
Renova ES: Mais Que Um Projeto, Uma Revolução
O tal programa Renova ES não é brincadeira. Pensa numa coisa completa:
- Transição energética — tchau, combustíveis fósseis
- Mobilidade sustentável — transporte limpo chegando com tudo
- Agricultura de baixo carbono — produzir sem destruir
- Saneamento básico — porque todo mundo merece dignidade
- Resíduos sólidos — lixo virando oportunidade
E o Bandes já mostrou que tá com sangue nos olhos — ou melhor, verde nos olhos. Eles próprios vão botar R$ 500 milhões na mesa. Ou seja, tão colocando a casa em ordem primeiro.
Por Que Isso Importa — E Muito
Parece papo de ambientalista chato, mas é muito mais que isso. É sobre economia, gente! O ES pode se tornar referência nacional em desenvolvimento sustentável.
Imagina só: empresas verdes se instalando no estado, gerando empregos de qualidade, atraindo investimentos internacionais... É uma mudança de paradigma, como gostam de dizer os especialistas.
E tem mais — muito mais. A descarbonização não é só sobre salvar o planeta (que já seria ótimo). É sobre criar uma economia mais resiliente, menos dependente das variações dos preços do petróleo, mais moderna e, pasmem, mais lucrativa.
O Timing Perfeito — Ou Quase
Casagrande, esperto que só, tá surfando uma onda que veio pra ficar. O mundo todo tá falando em sustentabilidade, ESG, transição energética... E o Brasil não pode ficar pra trás.
O ES, com seu potencial enorme, pode sair na frente. Pode mostrar pro resto do país que desenvolvimento econômico e preservação ambiental não são inimigos — são aliados.
Mas, claro, entre o discurso e a prática... Bem, existe um abismo. E é justamente esse abismo que o fundo pretende atravessar.
Agora é torcer — e acompanhar de perto — pra ver se essa iniciativa não vai morrer na praia. Porque, convenhamos, já vimos muitos planos brilhantes naufragarem nos mares da burocracia e dos interesses políticos.
Mas, quem sabe, dessa vez é diferente. O ES — e o Brasil — merecem.