Justiça de SP autoriza destruição de 100 mil garrafas de bebida apreendidas: entenda o caso
SP destrói 100 mil garrafas de bebida apreendidas

Parece coisa de filme, mas é a mais pura realidade: o governo de São Paulo recebeu luz verde da Justiça para simplesmente eliminar da face da terra nada menos que 100 mil garrafas de bebidas que estavam sob sua guarda. A decisão, sabe como é, veio do Tribunal de Justiça paulista e pegou muita gente de surpresa.

O que aconteceu foi o seguinte — e preste atenção porque a história é das boas. Tudo começou com uma daquelas operações fiscais de rotina, dessas que os comerciantes tanto temem. Durante a ação, os fiscais encontraram um estoque simplesmente monumental de bebidas que, digamos, não estavam exatamente dentro da lei.

O problema não era a qualidade, mas sim a papelada

Aqui vem o detalhe crucial: as tais garrafas não apresentavam nenhum risco à saúde dos consumidores. Nada disso. O problema era bem mais... burocrático. As bebidas simplesmente não tinham a documentação fiscal em ordem — ou melhor, não tinham documentação nenhuma, para ser sincero.

O governo estadual, coitado, já estava com essas garrafas ocupando espaço há tempos. Imagina só armazenar 100 mil unidades de qualquer coisa! O custo deve ser astronômico. E aí veio a ideia: melhor destruir tudo e resolver o problema de uma vez por todas.

A decisão judicial que mudou tudo

O desembargador Luiz Antonio Cardoso — esse era o nome do magistrado responsável — não só deu o aval como praticamente acelerou o processo. Ele basicamente disse: "Destruam essas garrafas o quanto antes!". A linguagem jurídica é mais chique, claro, mas a essência era essa.

O que muita gente não sabe é que existe uma lei federal, a número 8.137, que trata justamente desse tipo de situação. Ela permite que produtos apreendidos por sonegação fiscal sejam destruídos quando o armazenamento se torna economicamente inviável. E convenhamos: guardar 100 mil garrafas não deve ser barato.

O governo paulista, esperto como sempre, argumentou que manter aquela montanha de garrafas estava saindo caro demais para os cofres públicos. E a Justiça, pragmaticamente, concordou.

E agora, o que vai acontecer?

Bom, com a autorização judicial nas mãos, o estado pode finalmente botar abaixo todo aquele estoque irregular. É uma medida drástica, sem dúvida — mas que manda um recado claro para quem insiste em burlar o fisco.

O caso serve como daqueles alertas: a sonegação fiscal pode até parecer um crime "leve" para alguns, mas as consequências são reais e, neste caso, bastante... líquidas, se me permitem o trocadilho.

Resta saber se essa destruição em massa realmente vai inibir novas tentativas de comércio irregular. O tempo, como sempre, dirá. Mas uma coisa é certa: o governo paulista vai economizar uma grana preta em custos de armazenamento.