O processo judicial movido pelo ator Victor Fasano contra a TV Globo chegou ao fim. A ação, que pedia o pagamento de valores relativos à reexibição da novela 'O Clone', foi extinta pela Justiça no dia 15 de dezembro de 2025.
O cerne da disputa contratual
Victor Fasano acionou a emissora alegando que não recebeu os valores devidos pelas reprises da trama. O argumento central do artista foi de que, na época da assinatura do contrato original, não havia previsão para exibição em plataformas de streaming, como o Globoplay, onde a novela está disponível. O ator sustentava que essa nova forma de exibição gerava direitos autorais não previstos inicialmente.
Decisão judicial e fundamentação
A magistrada responsável pelo caso, no entanto, não acolheu os pedidos iniciais de Fasano. Em sua decisão, a juíza destacou que o ator não apresentou os valores concretos que alegadamente deixaram de ser pagos, medida considerada obrigatória para o prosseguimento da ação. Além disso, ele também não especificou o percentual de multa a ser aplicado.
Diante da falta dessa fundamentação econômica essencial, a juíza decidiu pela extinção do processo, encerrando oficialmente a disputa judicial entre as partes.
Conclusão e repercussões
O desfecho do caso levanta discussões sobre os contratos artísticos em uma era de transformação digital. A decisão reforça a necessidade de clareza e detalhamento nos pedidos judiciais, especialmente quando envolvem questões financeiras complexas, como direitos de reexibição em novas mídias. O caso de Victor Fasano e da Globo serve como um exemplo dos desafios que artistas e emissoras enfrentam para adaptar acordos antigos a um cenário de consumo de conteúdo em constante evolução.
