Eis que a política mato-grossense esquenta de vez – e não é só por causa do calor característico da região. A Polícia Federal, aqueles caras que não brincam em serviço, deflagrou uma operação de peso nesta sexta-feira (29) mirando nada menos que uma organização criminosa especializada em… adivinhem? Compra de votos e financiamento ilegal de campanhas eleitorais. Sério mesmo.
Parece roteiro de filme, mas é a pura realidade. Dois suspeitos – uma dupla que deve estar se arrependendo amargamente de suas escolhas – e toda uma estrutura criminosa estão com os dias contados. A investigação, que vem sendo conduzida em segredo de Justiça (até agora, obviamente), apura desvios de recursos públicos que teriam sido usados para… bem, convencer eleitores de forma pouco ortodoxa.
Os alvos da vez
Os mandados judiciais, cinco no total, estão sendo cumpridos neste exato momento nas cidades de Cuiabá e Rondonópolis. A ordem partiu da Justiça Federal em Cuiabá, e a PF não está para cerimônias. Busca e apreensão é o carro-chefe da operação – e algo me diz que vão encontrar mais do que panfletos de campanha.
O que está por trás disso tudo? Segundo as investigações – e aqui a coisa fica interessante –, a organização criminosa atuava de forma organizada para desviar verbas públicas. Para quê? Financiar campanhas eleitorais de maneira não declarada, claro. E o pior: comprar apoio político de forma direta. Sim, aquela prática antiga que todo mundo sabe que existe, mas poucos conseguem provar.
O modus operandi
Como será que funcionava esse esquema? A PF ainda não divulgou todos os detalhes – até porque a investigação continua rolando –, mas as pistas indicam que os recursos desviados eram utilizados para fazer pagamentos ilícitos a eleitores. Uma verdadeira máquina de corrupção eleitoral, com direito a nota fiscal fria e tudo mais.
E pensar que em pleno 2025 ainda tem gente que acredita que compra de voto é coisa do passado… A realidade mostra que a criatividade dos criminosos continua evoluindo – assim como a capacidade de investigação das autoridades, felizmente.
O que me deixa realmente impressionado é a ousadia. Montar uma organização específica para isso? Isso sim é que é profissionalismo virado do avesso. Deviam usar essa criatividade toda para algo legal – mas não, preferem o caminho mais curto e errado.
A operação desta sexta-feira é mais um capítulo na luta contra a corrupção eleitoral no Brasil. E em Mato Grosso, especificamente, onde a política sempre foi… digamos, vibrante. A PF promete continuar com as investigações até desmontar completamente a organização. E algo me diz que essa história ainda vai dar muito pano para manga.
Enquanto isso, a pergunta que fica é: quantos esquemas similares ainda operam por aí? Essa foi apenas uma organização que acabou caindo na rede. Mas e as outras? Só o tempo – e o trabalho diligente da Polícia Federal – poderão responder.
