Guará (SP) decide novo prefeito em eleição suplementar neste domingo
Eleição suplementar em Guará (SP) define prefeito

Os moradores de Guará, no interior de São Paulo, retornam às urnas neste domingo, 7 de dezembro, para uma eleição suplementar que definirá quem comandará a prefeitura da cidade até o final de 2028. Cerca de 14 mil eleitores estão aptos a votar em seis locais de votação, que somam 48 seções eleitorais.

As chapas em disputa

A disputa pelo cargo máximo do município conta com duas chapas. De um lado, pela coligação 'De mãos dadas por Guará e pioneiros', concorrem Filipe Furtado da Rocha (Republicanos), para prefeito, e Juliano Eduardo Marchi (Republicanos), para vice-prefeito.

Na outra chapa, representando a coligação 'Esperança, trabalho e respeito por Guará e pioneiros', estão Túlio de Mattos Figueiredo (Podemos), candidato a prefeito, e José Ricardo Cardoso Alcântara (União Brasil), candidato a vice.

Por que uma nova eleição foi necessária?

A eleição suplementar foi convocada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) após a Justiça Eleitoral indeferir, de forma definitiva, o registro de candidatura de Vinicius Magno Filgueira, que havia sido o candidato mais votado nas eleições de 2024.

O processo teve início com uma impugnação do Ministério Público Eleitoral e de uma coligação adversária. A Câmara Municipal informou que Vinicius, que foi vice-prefeito eleito em 2016, assumiu interinamente o cargo de prefeito em vários períodos entre 2017 e 2020, inclusive nos seis meses que antecederam as eleições de 2020, o que é vedado pela legislação.

Em 2020, ele foi eleito prefeito para o mandato de 2021 a 2024. No entanto, a Constituição Federal proíbe a reeleição para mais de um mandato subsequente no Executivo. Com base nisso, seu registro para concorrer novamente em 2024 foi negado em primeira e segunda instâncias. Recursos especiais e agravos internos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foram apresentados, mas todos foram rejeitados, mantendo a decisão de indeferimento. Diante disso, o TRE aprovou por unanimidade a realização deste novo pleito.

Orientações para o dia da votação

A votação ocorre das 8h às 17h. O voto é obrigatório para eleitores entre 18 e 70 anos e facultativo para analfabetos, maiores de 70 anos e jovens de 16 e 17 anos. Para votar, é necessário apresentar título de eleitor e estar em situação regular com a Justiça Eleitoral.

O TRE estabeleceu prioridade absoluta na fila para pessoas com 80 anos ou mais. Também têm direito a prioridade idosos a partir de 60 anos, pessoas com deficiência, gestantes, lactantes e seus acompanhantes, conforme avaliação do presidente da mesa receptora de votos.

Quem estiver fora de seu domicílio eleitoral pode justificar a ausência. Não haverá mesas de justificativa nos locais de votação. A justificativa pode ser feita de três formas: pelo aplicativo e-Título no próprio dia da votação; pelo e-Título ou pelo Sistema Justifica (no site do TSE) até o dia 5 de fevereiro de 2026; ou por meio de requerimento presencial na zona eleitoral até a mesma data.

Os candidatos eleitos neste domingo devem tomar posse até o dia 9 de janeiro de 2026 e exercerão o mandato até 31 de dezembro de 2028, completando o ciclo administrativo interrompido pela cassação do registro do candidato anteriormente eleito.