
Pois é, a política baiana está prestes a viver mais um daqueles dias que prometem dar o que falar. E não é pouco.
Nesta sexta-feira, os holofotes se voltam para a Assembleia Legislativa, onde os colegas parlamentares vão decidir — sim, literalmente decidir — o que acontece com o mandato do deputado Binho Galinha. A coisa tá séria, e todo mundo sabe.
O que está em jogo?
Basicamente, o futuro político do homem. O Conselho de Ética já se manifestou, e agora a bola está com o plenário. São 63 deputados com o poder nas mãos para definir se Binho continua exercendo seu mandato ou se... bem, você entende.
O relator da comissão, deputado Zé Neto, já adiantou seu voto. E não foi dos mais animadores para o colega. Na verdade, foi bem contundente — recomendou a perda do mandato. Uma facada, como diriam os mais antigos.
E o que diz a defesa?
Ah, eles não ficaram parados, claro. A defesa de Binho Galinha alega que houve um verdadeiro festival de irregularidades no processo. Dizem que as testemunhas não foram ouvidas direito, que o direito de ampla defesa foi cortado pela raiz. Uma bagunça só, segundo eles.
Mas aí é que tá: o relator discorda frontalmente. Afirma que todas as oportunidades foram dadas, que o processo correu nos trilhos. E agora? Agora é esperar a votação.
O clima na Assembleia
Imagine o ambiente. Corredores cheios de sussurros, grupos se formando aqui e ali, celulares não param de tocar. É daquelas situações onde cada voto conta, cada conversa nos bastidores pode mudar tudo.
E Feira de Santana — cidade que Binho representa — está de olho. Como uma das maiores do interior baiano, o que acontece com seu deputado interessa, e muito.
A sessão promete ser longa, daquelas que se estendem pela noite adentro. Vai ter discurso inflamado, vai ter emoção, vai ter — quem sabe — surpresas. Na política, como na vida, nada está decidido até estar decidido.
Restam poucas horas. E enquanto os deputados preparam seus argumentos, uma pergunta paira no ar: qual será o próximo capítulo dessa história?