
E aí, o Supremo decidiu de novo. E não foi pouco não. Carla Zambelli, aquela deputada federal que não passa despercebida nem na fila do pão, levou mais uma lapada seca do STF. Dessa vez, o ministro Dias Toffoli manteve a condenação por aquela cena lamentável das eleições passadas - você deve lembrar, né?
Pois é. A coisa aconteceu em outubro de 2022, no calor da disputa eleitoral. Zambelli resolveu fazer das ruas palco de um verdadeiro reality show de mau gosto. Armada até os dentes - literalmente - ela perseguiu um eleitor do PT pelas ruas de São Paulo. Não deu outra: o caso parou na Justiça Eleitoral e, claro, no Supremo.
O que me impressiona não é só a falta de noção, mas a teimosia. Já era a segunda condenação! A primeira tinha vindo do próprio Toffoli, que considerou a conduta da deputada um verdadeiro atentado à democracia. Agora, o ministro reafirmou: Zambelli cometeu mesmo abuso de poder político e quebradeira geral do decoro.
E as consequências?
Bom, a coisa não fica só no tapinha nas costas. A deputada pode perder os direitos políticos por até oito anos. Oito anos! Quase duas legislaturas inteiras. Imagina só ficar de fora do jogo político todo esse tempo? Para quem vive de holofote, deve ser um suplício.
O pior - ou melhor, dependendo do ponto de vista - é que a defesa tentou de tudo. Alegou que a arma não era dela (sério?), que foi perseguida primeiro (aham, senta lá Cláudia)... Nada colou. Toffoli foi categórico: o vídeo não mente, e a conduta foi inadequada pra qualquer cidadão, imagine para uma autoridade eleita.
O caso todo me faz pensar: até onde vai a paixão política? Porque tem gente que confunde debate eleitoral com faroeste caboclo. E olha que não sou nenhum santinho, mas perseguir eleitor na rua? Cara, isso é nível de filme B de terror político.
O que esperar agora?
Zambelli ainda pode recorrer. Claro que pode! Essa turma sempre recorre. Mas a sensação que fica é que o STF está mandando um recado claro: campanha eleitoral não é terra sem lei. E tem mais gente de olho nesse tipo de comportamento.
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera já está dividida - como sempre. Uns acham que a condenação é justa, outros falam de perseguição política. Normal, né? Brasil sendo Brasil.
O certo é que essa história vai dar pano pra manga ainda. Zambelli não é de ficar quieta, e o STF parece não estar pra brincadeira. Vamos ver no que dá...