Líder do PT Admite Falha na Articulação e Subestimar Oposição na CPI do INSS
PT admite falha na articulação da CPI do INSS

Puxa, a situação tá mais feia do que se imaginava — e agora quem admite é justamente quem deveria ter segurando as pontas. O líder do PT no Senado, um sujeito que conhece como ninguém os bastidores do poder, simplesmente jogou a toalha e confessou: a articulação do governo foi um verdadeiro fiasco.

Não é brincadeira não. O próprio parlamentar — que prefere não ser identificado pra não piorar ainda mais a encrenca — soltou o verbo em conversas reservadas. "A gente subestimou a capacidade de reação da oposição", teria dito ele, com um misto de frustração e incredulidade. Quem diria, hein?

O jogo de poder que saiu do controle

O negócio é sério. A composição da CPI do INSS virou um verdadeiro cabo-de-guerra, e o governo — pasmem — saiu perdendo. A oposição, mais esperta do que se pensava, conseguiu emplacar não um, mas dois relatores! Isso mesmo, dois. E olha que a artimanha foi das boas.

O primeiro nome, um senador da oposição, já era esperado. Mas o segundo? Aí foi a gota d'água. Um nome independente, que não está nem aí pra alinhamento político e promete botar a boca no trombone. O governo, que se achava esperto, ficou com cara de paisagem.

E o pior de tudo? A base governista tá completamente desestabilizada. Uns correndo pra lá, outros pra cá, sem um comando claro. Parece aquela galinha sem cabeça — cada um puxando pra um lado. Resultado? A oposição deu um banho de organização e estratégia.

As consequências do tombo estratégico

O estrago já começou a aparecer. Com dois relatores praticamente "donos" da investigação, o governo pode se preparar para meses de fogo cruzado. E olha, não vai ser pouco. A CPI promete virar um palco de denúncias e constrangimentos públicos — justamente o que o Planalto não queria.

O pano de fundo, é claro, são as suspeitas de irregularidades no INSS. Mas agora, com a oposição no comando das investigações, o assunto pode tomar proporções imprevisíveis. E o governo, que poderia ter controlado minimamente o processo, vai ter que se virar nos trinta pra dançar conforme a música.

O que mais choca nessa história toda é a ingenuidade — ou seria arrogância? — dos estrategistas governistas. Acharam que iam conduzir tudo no laço, mas se esqueceram de um detalhe mínimo: no Senado, até as pedras sabem fazer contas.

Enfim, o recado tá dado. E como diz o ditado popular: em time que está ganhando, não se mexe — a não ser, é claro, que o objetivo seja perder feio.