Moraes Ordena Vigilância Policial a Bolsonaro com Anuência da PGR — Entenda o Caso
Moraes determina vigilância policial a Bolsonaro

E não é que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, acabou de determinar mais um capítulo nessa novela que já parece não ter fim? Com o sinal verde da Procuradoria-Geral da República, ele ordenou que o ex-presidente Jair Bolsonaro passe por monitoramento policial. Sim, você leu direito.

Pois é. A decisão saiu nesta terça-feira (26) e já está gerando burburinho por todos os lados. A medida inclui o uso de tornozeleira eletrônica — daquelas que não deixam ninguém sair do radar —, além de apreensão do passaporte e proibição de manter qualquer contato com outras pessoas investigadas no mesmo processo.

E como tudo isso começou?

Tudo vem de investigações sobre supostas tentativas de golpe de Estado e obstrução da Justiça — aquela história que já toma conta das manchetes há meses. A PGR, comandada por Paulo Gonet, deu aval à medida preventiva. E olha, não foi por pouco: alegaram risco real de Bolsonaro atrapalhar as investigações ou, pior, tentar fugir do país.

Não é de hoje que Moraes está de olho no ex-presidente. Desde 2023, Bolsonaro já respondia a uma série de restrições — como não poder viajar e ter que checar in loco na Polícia Federal periodicamente. Agora, a coisa ficou mais séria. Muito mais.

E o que diz a defesa?

Claro que a equipe jurídica de Bolsonaro não ficou quieta. Já soltou nota criticando a decisão, classificando tudo como “excessivo” e “sem base factual”. Alegam que não há nenhum indício concreto de que Bolsonaro represente algum risco — seja de fuga, seja de obstrução.

Mas, pelo visto, o ministro não comprou essa narrativa.

E aí, será que a medida vai pegar? Vai durar? O que vem pela frente? Bom, enquanto o Brasil discute nas redes e nos botecos, o fato é: a ordem tá dada. E agora, juízo.