
E a novela política em Caiabu, no interior paulista, ganhou mais um capítulo — e dos bons! O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve, em decisão unânime, o afastamento do vereador Rodrigo Souza Lopes de suas funções na Câmara Municipal. A coisa tá feia, hein?
Pois é, não é de hoje que o caso dá o que falar. A primeira liminar saiu lá atrás, em agosto do ano passado, mas o parlamentar conseguiu voltar ao cargo depois de um recurso. Só que aí, como diz o ditado, a justiça tarda mas não falha: o Ministério Público entrou com outro pedido e os desembargadores bateram o martelo de vez.
Mas o que rolou, afinal?
Bom, aí a coisa fica interessante — e um tanto complexa. O problema todo começou com uma denúncia pesada: supostas irregularidades em processos licitatórios durante a gestão de Rodrigo na prefeitura, antes mesmo dele se eleger vereador. Detalhe: ele nega tudo, claro, e diz que é perseguição política.
O juiz da comarca de Presidente Prudente, que é quem cuisa da região, considerou que a permanência dele no cargo "prejudicaria a investigação". E olha, não é qualquer investigação não — envolve desvio de verbas públicas, superfaturamento e até tráfico de influência. Coisa séria, pra dizer o mínimo.
E agora, como fica?
Com a decisão do TJ-SP, Rodrigo Souza Lopes fica impedido de participar de sessões, votar em projetos, usar verba de gabinete — basicamente, tudo que um vereador faz. Quem assume temporariamente é o suplente, que deve tomar posse nos próximos dias.
O que me deixa pensando é: será que a população de Caiabu vai ficar sem representação? Teoricamente não, mas na prática... Bom, é complicado quando seu eleito não pode trabalhar. E o pior: essa história toda ainda vai longe, pode anotar aí.
O advogado do vereador já adiantou que vai recorrer de novo, agora no Superior Tribunal de Justiça (STJ). E aí, será que vai dar em algo? A opinião pública na cidade tá dividida — uns acham que é perseguição mesmo, outros comemoram a decisão como uma vitória da justiça.
Enquanto isso, a Câmara Municipal segue trabalhando, mas com um clima tenso. Imagina só: seu colega de trabalho é afastado por supostamente cometer crimes anteriores ao mandato? É um assunto que rende meses de conversa no boteco da esquina.
O caso serve como alerta — ou deveria servir — para outros políticos da região. A justiça está de olho, e a população também. Num país onde a desconfiança na política é tão grande, decisões como essa pelo menos dão um sinal de que ninguém está acima da lei.
Vamos acompanhar os próximos capítulos. Algo me diz que essa história ainda vai dar muito pano pra manga...