Ucrânia e Rússia realizam maior troca de prisioneiros desde 2022: 270 soldados e 120 civis libertados
Ucrânia e Rússia fazem maior troca de prisioneiros desde 2022

Em um movimento que pode ser visto como um alívio em meio ao conflito que já dura mais de dois anos, Ucrânia e Rússia realizaram a maior troca de prisioneiros desde o início da guerra em 2022. O acordo, mediado pelos Emirados Árabes Unidos, resultou na libertação de 270 soldados ucranianos e 120 civis de ambos os lados.

Detalhes da troca

Segundo informações oficiais, os prisioneiros foram libertados em um processo que envolveu negociações complexas. Entre os ucranianos libertados, estão militares que defendiam cidades como Mariupol e Kherson, além de civis que estavam detidos em territórios ocupados.

Do lado russo, a maioria dos libertados eram soldados capturados durante operações ucranianas. A troca foi descrita como "um passo humanitário crucial" por autoridades internacionais.

Reações internacionais

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, celebrou o acordo em suas redes sociais, afirmando que "cada vida salva é uma vitória". Já o Kremlin evitou comentários detalhados, mas confirmou a participação no processo.

Analistas destacam que, embora a troca seja um avanço, o conflito continua sem perspectivas de fim imediato. A ONU reiterou seu apelo por negociações de paz, enquanto a UE prometeu aumentar o apoio à Ucrânia.

O papel dos Emirados Árabes Unidos

Os Emirados Árabes Unidos foram fundamentais para intermediar o acordo, demonstrando seu crescente papel como mediador em conflitos globais. O país já havia facilitado trocas menores anteriormente, mas esta é a maior desde o início da guerra.

Especialistas acreditam que a mediação dos Emirados pode abrir portas para futuras negociações, embora o caminho para a paz ainda seja incerto.