
A Rússia acaba de aprovar uma lei que proíbe qualquer representação que compare o presidente Vladimir Putin ao líder nazista Adolf Hitler. A medida, anunciada nesta semana, tem como objetivo proteger a imagem do mandatário e evitar o que o governo classifica como 'distorções históricas'.
Segundo as novas regras, equiparar Putin a Hitler agora é considerado crime, podendo resultar em multas e até prisão. A legislação se aplica a materiais publicados na internet, em redes sociais, bem como em manifestações artísticas e culturais.
Proteção à imagem presidencial
O Kremlin justifica a medida como necessária para preservar a dignidade do cargo presidencial e evitar comparações que considera 'absurdas e ofensivas'. Analistas políticos sugerem que a lei reflete uma crescente preocupação do governo russo com críticas à sua política externa, especialmente em relação ao conflito na Ucrânia.
Repercussão internacional
A decisão já gera debates no cenário internacional, com organizações de direitos humanos expressando preocupação sobre possíveis restrições à liberdade de expressão. Enquanto isso, o governo russo defende que a medida busca combater a 'banalização' de figuras históricas como Hitler.
Especialistas apontam que a nova legislação pode ter implicações significativas para jornalistas, artistas e ativistas que utilizam comparações históricas em seus trabalhos. O alcance exato da lei e como será aplicada na prática ainda são questões em aberto.