O que não falta por aí é gente espalhando mentira como se fosse verdade absoluta. Dessa vez, o alvo foi o senador Jaques Wagner, e a história que circula é mais furada que peneira velha.
Você já deve ter visto por aí - talvez até no grupo da família - aquela notícia bombástica afirmando que Wagner teria proposto, em entrevista à Globonews, adiar as eleições de 2026. Pois é, minha gente, é pura invencionice.
Como a mentira começou
A coisa toda nasceu de um daqueles cortes maldosos que distorcem completamente o sentido original. O senador realmente participou de uma entrevista, isso é fato. Mas o que ele disse - e o que os criadores de fake news fingem que ele disse - são dois universos completamente diferentes.
Wagner falava sobre preocupações legítimas com a segurança do processo eleitoral, algo que qualquer político sério deveria fazer. Sabe aquela coisa de "prevenir é melhor que remediar"? Pois é.
O contexto que mudou tudo
O pulo do gato - e que os mentirosos convenientemente ignoraram - é que em momento algum o senador defendeu o adiamento das eleições. Nem de longe, nem de relance, nem por um segundo sequer.
Ele apenas levantou questões importantes sobre como garantir que as eleições ocorram com total transparência e segurança. Coisa básica, né? Mas aí chega a turma do "cutucão" e transforma uma discussão séria em polêmica barata.
Por que isso importa?
Olha, não é exagero dizer que estamos vivendo uma epidemia de desinformação. E o pior: quando o assunto é processo eleitoral, a coisa fica séria demais.
Espalhar esse tipo de mentira não é apenas errado - é perigoso. Cria desconfiança onde não deveria existir, alimenta teorias da conspiração e, francamente, envergonha nossa democracia.
E tem mais: quando você vê uma notícia dessas, para um minuto e pensa. Será que faz sentido um político experiente como Wagner sair por aí defendendo algo tão radical? Na moral, parece mais roteiro de novela que realidade.
O perigo das meias-verdades
O que mais preocupa nesses casos é que as pessoas tendem a acreditar na primeira versão que veem. E pior: compartilham sem nem pestanejar. É como aquele telefone sem fio da infância, só que com consequências reais.
E cá entre nós, já passou da hora de aprendermos a checar a fonte antes de repassar qualquer coisa. Um minuto de verificação pode evitar um mês de confusão.
E agora, José?
A boa notícia é que órgãos de checagem já desmentiram categoricamente essa história. A farsa foi desmontada peça por peça, mostrando exatamente onde e como a manipulação aconteceu.
Mas, convenhamos, o estrago já foi feito. E é aí que mora o perigo: mesmo desmentida, a fake news continua circulando por aí, enganando os desavisados.
Moral da história: na dúvida, não compartilhe. Desconfie de manchetes bombásticas e sempre busque a versão completa dos fatos. Sua timeline agradece, e a democracia também.
