Fake News: Tylenol NÃO Processou Trump por Menção ao Autismo — Entenda o Caso
É fake: Tylenol não processou Trump por autismo

O que não aparece por aí nas redes sociais, não é mesmo? Dessa vez, a bola da vez é uma informação completamente absurda que está circulando por aí: supostamente, a fabricante do Tylenol teria processado o ex-presidente americano Donald Trump.

O motivo? Uma alegação totalmente infundada de que o remédio teria exigido a abertura dos arquivos de Epstein como retaliação — isso porque Trump teria associado o medicamento ao autismo em algum discurso. Parece roteiro de filme B, mas tem gente levando a sério.

A Verdade por Trás dos Fatos

O G1 Fato ou Fake foi atrás dessa história e descobriu: é pura invenção. Não existe nenhum processo judicial movido pela Johnson & Johnson, dona da marca Tylenol, contra Donald Trump. Nada. Zero.

E sabe o que é mais curioso? A tal associação entre o remédio e o autismo já foi alvo de processos nos Estados Unidos, mas isso não tem absolutamente nenhuma ligação com Trump ou com os arquivos de Epstein. São coisas completamente diferentes que alguém resolveu misturar numa salada desinformativa.

Como Essas Fake News se Espalham?

É impressionante como algumas narrativas pegam. Alguém junta dois assuntos que estão em alta — Trump e Epstein — com um tema sensível como saúde, e pronto: está fabricada a próxima fake news viral.

As publicações falsas que circulam por aí usam até mesmo um tom de denúncia, como se estivessem revelando algum segredo obscuro. Só que na vida real, as coisas são bem menos dramáticas: não há nenhuma base factual para sustentar essa história.

E olha, não é por falta de procurar — a equipe de verificação vasculhou registros judiciais, notícias confiáveis e comunicados oficiais. Nada encontrou que desse o menor suporte a essa alegação fantasiosa.

Por Que Isso Importa?

Quando informações falsas sobre saúde se espalham, o estrago pode ser real. Pessoas podem deixar de usar medicamentos importantes por medo infundado, ou pior: acreditar em teorias conspiratórias que distorcem completamente a realidade.

No meio de tudo isso, quem perde é a verdade e a saúde pública. E ganham aqueles que se beneficiam do caos informativo — seja para ganhar likes, seguidores ou influência política.

Fica o alerta: antes de compartilhar, verifique. Desconfie de histórias que parecem boas demais — ou absurdas demais — para ser verdade. Porque provavelmente não são.