Operação da PF desvenda suposto esquema milionário de desvio de verbas no DNIT
PF investiga esquema de desvio de verbas no DNIT

Numa ação que parece saída de um roteiro de suspense, a Polícia Federal botou o pé na porta nesta segunda-feira (22) para desbaratar um suposto esquema de rachadinha milionário no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Tudo indica que o buraco era mais embaixo — e o dinheiro público, como sempre, no centro da trama.

Segundo fontes próximas ao caso, os investigadores encontraram indícios de que um grupo — que incluía servidores públicos e empresários — estaria com a mão na massa para desviar recursos destinados a obras de infraestrutura. Imagina só: estradas que não saem do papel, pontes que viram miragem, enquanto uns poucos enchem os bolsos.

Como funcionava o esquema?

Pelo que se apurou, o modus operandi não era lá muito criativo — mas eficiente. Os envolvidos supostamente:

  • Superfaturavam serviços e materiais (aquela velha história do preço de ouro em produtos de qualidade duvidosa)
  • Criavam empresas de fachada para lavar o dinheiro (o chamado "laranjal" que nunca sai de moda)
  • Dividiam os lucros em esquemas de propina (porque, claro, ninguém trabalha de graça nesse ramo)

E olha que curioso: segundo um delegado que preferiu não se identificar, parte da grana desviada sumia em contas no exterior. Parece que alguém assistiu muito filme de espionagem e resolveu botar em prática.

As buscas e apreensões

Numa operação que abrangeu vários estados, os policiais federais:

  1. Reviraram escritórios e residências de suspeitos
  2. Apreenderam documentos sigilosos
  3. Bloquearam contas bancárias
  4. Confiscaram bens de luxo (porque corrupto, quando pode, gosta de ostentar)

E tem mais: pelo menos cinco mandados de prisão temporária foram cumpridos. Os nomes? A PF ainda não soltou essa informação — mas promete que a lista vai dar o que falar.

"Essa operação é só a ponta do iceberg", comentou um agente entre um café e outro. "Tem gente importante por trás disso tudo."

E agora, José?

Enquanto os investigados procuram advogados — e provavelmente rezam para algum santo milagroso —, o Ministério Público Federal já prepara as denúncias. Se condenados, os envolvidos podem encarar penas que vão de 2 a 12 anos de cana por crimes como:

  • Formação de quadrilha
  • Lavagem de dinheiro
  • Corrupção ativa e passiva

E aí, será que dessa vez a justiça vai ser rápida? Ou vai ser mais um daqueles casos que se arrastam pelos tribunais até todo mundo esquecer? Só o tempo — e talvez algumas vazamentos seletivos — dirão.