O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) colocou em ação nesta terça-feira (4) uma nova fase da Operação Safari, que investiga um elaborado esquema de fraudes em licitações públicas no estado. A ação representa mais um capítulo no combate à corrupção que vem sendo travado pelas autoridades fluminenses.
Mandados cumpridos em endereços estratégicos
De acordo com as informações do MPRJ, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em diversos endereços vinculados aos investigados. As diligências foram concentradas em regiões específicas do estado, visando coletar provas documentais e digitais que possam fortalecer as investigações.
As investigações são conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), que vem desvendando as articulações do suposto esquema criminoso. As provas colhidas até o momento indicam a existência de um modus operandi sofisticado para burlar os processos licitatórios.
Alvo: desvios milionários do erário
As investigações da Operação Safari apontam para desvios milionários dos cofres públicos através de manobras fraudulentas em contratos administrativos. Segundo as apurações, os envolvidos utilizavam empresas fantasmas e demais artifícios para desviar recursos destinados a serviços essenciais para a população.
O esquema teria causado um prejuízo significativo ao erário estadual, afetando diretamente a aplicação de recursos em áreas prioritárias como saúde, educação e infraestrutura.
Prisões preventivas podem ser requisitadas
Fontes próximas ao caso indicam que, dependendo do material apreendido durante as buscas, o MPRJ pode solicitar medidas cautelares mais severas contra os investigados, incluindo prisões preventivas. A decisão será tomada após análise minuciosa das novas evidências coletadas.
Esta não é a primeira fase da operação, que já havia rendido importantes descobertas anteriormente. A continuidade das investigações demonstra o comprometimento do Ministério Público em apurar todos os desdobramentos do caso até as últimas consequências.