O Ministério Público de Rondônia (MP-RO) revelou nesta segunda-feira (3) um sofisticado esquema de cargos fantasmas que desviou mais de R$ 1,2 milhão dos cofres públicos da Assembleia Legislativa do estado. Três pessoas foram denunciadas pela 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Porto Velho.
Como funcionava o esquema milionário
De acordo com as investigações, os acusados mantinham funcionários fantasmas recebendo salários regularmente sem prestar qualquer serviço à casa legislativa. O montante desviado supera R$ 1,2 milhão em pagamentos irregulares.
O promotor Marcelo de Lima Almeida, responsável pela denúncia, detalhou que os investigados atuavam em conluio para burlar os sistemas de controle e perpetuar o esquema ilícito.
Três denunciados respondem na Justiça
Os três investigados agora enfrentam acusações formais por:
- Crimes contra a administração pública
- Formação de quadrilha
- Desvio de verbas públicas
- Falsidade ideológica
As identidades dos denunciados ainda não foram divulgadas oficialmente, mas as investigações apontam que eles ocupavam posições estratégicas que permitiam a manipulação do sistema de pagamento de pessoal.
Esquema desmontado após investigação minuciosa
O caso veio à tona após investigações aprofundadas do MP-RO que cruzaram dados da folha de pagamento com registros de frequência e produção dos supostos funcionários. As provas colhidas demonstraram que várias pessoas recebiam salários sem nunca terem comparecido ao trabalho.
"É mais um caso grave de corrupção que prejudica diretamente os serviços prestados à população", afirmou o promotor Marcelo Almeida em entrevista coletiva.
Impacto nos cofres públicos
O prejuízo de R$ 1,2 milhão representa recursos que deixaram de ser aplicados em:
- Serviços essenciais para a população
- Manutenção de equipamentos públicos
- Investimentos em saúde e educação
- Melhorias na infraestrutura do estado
O MP-RO informou que continuará as investigações para apurar possíveis envolvimentos de outras pessoas no esquema e recuperar os valores desviados.
