Era mais uma segunda-feira comum em Presidente Prudente quando, bem cedinho, agentes da Polícia Civil botaram o pé na estrada para cumprir mandados que podem revelar um daqueles esquemas que deixam qualquer cidadão de cabelo em pé. A operação, batizada de 'Licitação Transparente', mira suspeitas graves de fraude no processo licitatório que definiu quem iria tocar o serviço de Zona Azul na cidade.
Parece que a coisa é séria — e como! Segundo apurou esta reportagem, os investigadores desconfiam que uma empresa específica, cujo nome ainda não foi divulgado, teria adulterado documentos e usado de artimanhas nada republicanas para levar a melhor na concorrência. Uma verdadeira lambança, se confirmado.
Os detalhes que emergiram
Os mandados de busca e apreensão foram executados em três endereços diferentes — dois na própria Presidente Prudente e um em outra cidade do interior paulista. A Polícia Civil não revelou exatamente o que encontrou, mas fontes próximas ao caso comentaram, sob condição de anonimato, que há indícios robustos de manipulação do edital.
"Tem coisa errada nesse processo desde o princípio", soltou um dos investigadores, que preferiu não se identificar. "Quando você começa a conectar os pontos, a imagem que aparece não é nada bonita."
O que está em jogo?
- Suspeita de adulteração de documentos no processo licitatório
- Indícios de que a empresa vencedora não cumpria requisitos técnicos
- Possível conluio entre servidores públicos e a empresa investigada
- Desvios que podem chegar a milhões de reais
O contrato da Zona Azul — aquela que todo mundo conhece, com aqueles parquímetros espalhados pelas ruas — movimenta uma grana preta todos os anos. E é justamente esse dinheiro, que deveria voltar para os cofres públicos em forma de melhorias para a cidade, que pode ter sido desviado por meio do esquema fraudulento.
E agora, o que esperar?
A investigação ainda está no começo, mas já dá para sentir o cheiro de fumaça — e onde há fumaça, você sabe... Os procuradores do Ministério Público acompanham o caso de perto, e tudo indica que novos desdobramentos devem surgir nas próximas semanas.
Enquanto isso, os moradores de Prudente ficam naquele misto de indignação e esperança — indignação por mais um caso de possível corrupção, e esperança de que, finalmente, a justiça seja feita. "Tomara que descubram tudo", comentou uma moradora enquanto estacionava seu carro. "A gente cansa de ver dinheiro público indo para o ralo."
A verdade é que casos como esse deixam a gente pensando: será que algum dia vamos conseguir virar essa página? O tempo — e as investigações — dirão.
