Escândalo em Óbidos: Coordenador da Defesa Civil é indiciado por desviar cestas básicas e motores
Ex-coordenador da Defesa Civil indiciado por desvio em Óbidos

A coisa ficou feia, e feia mesmo, para o antigo coordenador da Defesa Civil em Óbidos. O que era para ser uma rede de solidariedade — aquelas doações que salvam famílias inteiras — teria virado, nas mãos dele, um negócio particular. A Polícia Civil do Pará não só confirmou o indiciamento do cara por desvio de materiais, incluindo cestas básicas e motores, como já garantiu que ele foi chutado para fora do cargo. Já era.

E olha que o caso é mais embaixo do que parece. A investigação, que começou lá atrás, em 2023, descobriu que o sujeito — cujo nome a gente evita mencionar por questões legais — estaria usando a estrutura pública para desviar recursos que, convenhamos, fazem falta para quem realmente precisa. Motores que seriam para comunidades ribeirinhas, cestas que alimentariam lares em situação de vulnerabilidade... Tudo isso teria sumido do mapa, ou melhor, ido parar em mãos erradas.

Operação da Polícia Civil expõe esquema

A coisa toda veio à tona através de uma operação específica da Polícia Civil, que não mediu esforços para desmontar o esquema. E não foi pouco o que encontraram: além dos desvios em si, as investigações apontam para uma quebra de confiança pública daquelas que deixam a população com raiva — e com razão.

O delegado responsável pelo caso foi direto ao ponto: o ex-coordenador responde agora por crimes contra a administração pública. E, convenhamos, não é qualquer coisinha. Estamos falando de um cargo de confiança, onde a responsabilidade social deveria ser a prioridade máxima.

O que foi desviado?

  • Cestas básicas — itens de necessidade urgente para famílias carentes
  • Motores — que seriam destinados a comunidades ribeirinhas da região
  • Outros materiais — que estavam sob a guarda da Defesa Civil municipal

É de cair o queixo, não é? Enquanto muita gente depende dessas doações para o básico do básico, alguém com poder de decisão resolve fazer seu próprio 'estoque particular'.

Agora, o processo segue seu curso legal. O ex-coordenador — que já está fora do cargo, graças a Deus — vai ter que se explicar perante a Justiça. E a população de Óbidos fica na torcida para que casos como esse não se repitam. Porque no final das contas, quem paga o pato é sempre quem mais precisa.