
A Justiça de Minas Gerais determinou o bloqueio de R$ 4,5 milhões em bens pertencentes a investigados por desviar recursos de um consórcio público de saúde na região Centro-Oeste do estado. A medida faz parte de uma operação da Polícia Civil que apura um esquema de desvios milionários que prejudicou o atendimento à população.
Operação apura desvios em consórcio intermunicipal
De acordo com as investigações, os investigados atuavam em um consórcio público que reúne vários municípios para a gestão compartilhada de serviços de saúde. O esquema teria desviado verbas públicas destinadas ao atendimento médico e hospitalar de milhares de cidadãos.
Os valores bloqueados pela Justiça incluem:
- Imóveis de alto padrão
- Veículos luxuosos
- Aplicações financeiras
- Contas bancárias
R$ 4,5 milhões em patrimônio bloqueado
A decisão judicial que autorizou o bloqueio atende a um pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Os R$ 4,5 milhões em bens bloqueados representam parte dos prejuízos causados aos cofres públicos pelo suposto esquema de corrupção.
"A medida busca preservar o patrimônio público e garantir que os valores desviados possam ser recuperados", explicou fonte familiarizada com a operação.
Investigações continuam em andamento
A Polícia Civil segue com as investigações para apurar a extensão total dos desvios e identificar todos os envolvidos no esquema. As investigações buscam determinar:
- O montante total desviado do consórcio
- Os métodos utilizados para ocultar os recursos
- A rede de envolvidos no esquema
- O impacto nos serviços de saúde da região
Os investigados respondem por crimes contra a administração pública e poderão ter novas medidas cautelares decretadas conforme as apurações avançam.