
Eis que a justiça goiana resolveu não dar trégua — e olha que a situação já vinha quente. O delegado Gustavo de Sousa e Silva, acusado de meter a mão nos recursos da educação, vai continuar atrás das grades. Ponto final. A decisão saiu nesta sexta-feira (23), e pra variar, gerou burburinho.
Não é pouca coisa, viu? O suposto esquema de desvio de merenda escolar mexeu com a vida de alunos de pelo menos cinco cidades goianas. Dinheiro que era pra alimentar criança indo parar sabe-se lá onde. Uma ironia dolorosa, pra não dizer outra coisa.
O que a polícia descobriu até agora
Segundo as investigações, o delegado — que ironia, ele mesmo — teria usado a empresa da mulher pra lavar dinheiro desviado dos cofres públicos. Um daqueles casos clássicos em que o público vira privado, sabe como é? E não foi pouco: R$ 100 mil só num pulo.
Mas calma, tem mais. Muito mais.
Os investigadores tão firmes na teoria de que o esquema era bem armado. Contratos superfaturados, notas frias, pagamentos que não batem… aquela velha cartilha da corrupção que a gente já conhece de cor. Só que dessa vez, o alvo foi a merenda de quem mais precisa.
As consequências do suposto desvio
- Escolas com redução abrupta na qualidade da alimentação
- Alunos reclamando de fome durante o período de aula
- Desconfiança generalizada na gestão de recursos públicos
- Investigação que pode puxar outros fios da meada
E pra piorar, tudo isso aconteceu enquanto o delegado estava justamente… trabalhando na Delegacia de Repressão a Crimes Patrimoniais. Dá pra acreditar? Às vezes a vida escreve roteiros que nem o mais criativo dos novelistas inventaria.
A defesa, claro, tentou reverter. Alegou que não há provas concretas — aquela velha história de que “é tudo circunstancial”. Mas o juiz não comprou. Na verdade, nem de longe. A decisão foi mantida sob argumento de que soltura poderia atrapalhar as investigações. E olha, faz sentido.
O caso segue em aberto, e todo mundo por aqui tá de olho. Porque quando o assunto é desvio de verba da educação, a paciência do goiano — e do brasileiro em geral — já tá mais do que esgotada.