Putin Anuncia Conquista de 5 Mil km² na Ucrânia: O Que Isso Significa para a Guerra?
Putin anuncia conquista de 5 mil km² na Ucrânia

Parece que a máquina de guerra russa não dá trégua. Vladimir Putin soltou uma daquelas declarações que fazem o mundo inteiro parar para escutar - e se preocupar. Em reunião com jornalistas em São Petersburgo, o presidente russo afirmou, com aquela tranquilidade que só ele tem, que suas tropas tomaram nada menos que 5 mil quilômetros quadrados de território ucraniano só neste ano de 2025.

Para você ter ideia do que isso significa - é como se a Rússia tivesse engolido 20 cidades do tamanho de São Paulo. Uma área simplesmente monstruosa.

Os números que assustam

Vamos fazer as contas? Desde que essa guerra maluca começou, em fevereiro de 2022, os russos já controlariam cerca de 880 quilômetros cúbicos de território. Parece brincadeira, mas não é. E o pior: segundo Putin, as operações ofensivas continuam "conforme planejado".

O que me deixa pensando é: até onde vai essa expansão? Parece aquela história de quem nunca está satisfeito com o que tem.

O outro lado da moeda

Agora, tem um detalhe importante que não podemos esquecer. Enquanto Putin faz essas declarações triunfantes, os ucranianos têm uma versão bem diferente da história. O ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, soltou um comunicado recentemente dizendo que a situação nas frentes de batalha está "sob controle".

É aquela velha história - na guerra, a primeira vítima é a verdade. Cada lado pinta o quadro que mais lhe convém.

O que os especialistas estão dizendo

Conversando com alguns analistas militares - gente que entende do riscado - a impressão que fica é que os russos realmente fizeram avanços significativos nos últimos meses. Mas calma, não é tão simples quanto parece.

  • As conquistas vieram a um custo humano brutal
  • Muitas das áreas tomadas são campos abertos, não centros urbanos estratégicos
  • A resistência ucraniana continua feroz em vários pontos

Um coronel aposentado me disse, sob condição de anonimato: "É como medir progresso por quantidade em vez de qualidade. Tomar um deserto é fácil, tomar uma cidade fortificada é outra história".

O cenário internacional

Enquanto isso, a comunidade internacional parece cada vez mais dividida. De um lado, os países da OTAN reforçando seu apoio à Ucrânia. Do outro, nações como China e Índia mantendo aquela postura mais... digamos, diplomática.

O que me preocupa é que essa guerra já dura mais de três anos. Três anos! E não parece estar perto do fim. As conversas de paz? Estão praticamente congeladas, segundo fontes próximas às negociações.

Putin, é claro, joga duro. Diz que está aberto ao diálogo, mas só se a Ucrânia aceitar "as realidades territoriais atuais". Traduzindo: ficar com o que a Rússia já tomou.

E o Brasil nessa história?

Nosso país tem mantido aquela posição tradicional de neutralidade - mas com um olho no peixe e outro no gato. O Itamaraty solta comunicados pedindo paz, enquanto nossos embaixadores tentam navegar nessas águas turbulentas da geopolítica mundial.

Particularmente, acho difícil o Brasil tomar partido nesse conflito. Nosso histórico é de mediação, não de confronto.

Enfim, enquanto os líderes mundiais discutem, o povo ucraniano continua sofrendo nas trincheiras e os soldados russos continuam avançando - ou tentando avançar. Uma situação triste, daquelas que faz a gente questionar a humanidade da humanidade.

O que vai acontecer agora? Bom, isso ninguém sabe. Mas uma coisa é certa: com declarações como a de Putin, a tendência é que a guerra continue - e se intensifique.