Macron acusa Putin de buscar rendição da Ucrânia, não paz — entenda o jogo geopolítico
Macron: Putin busca rendição da Ucrânia, não paz

Numa daquelas declarações que fazem os assessores correrem para danificar controles, Emmanuel Macron soltou o verbo sobre Vladimir Putin. E não foi com meias palavras. Segundo o presidente francês — que parece ter perdido a paciência com os joguinhos diplomáticos —, o líder russo não quer paz. Quer, isso sim, a rendição total da Ucrânia.

"Já tive conversas francas demais com ele para acreditar nessa farsa", disparou Macron, durante um evento em Paris que mais parecia um ringue político. O tom? Nem um pouco diplomático. "Quando ele fala em negociações, o que realmente está dizendo é: 'entreguem-se'."

O jogo das cadeiras geopolíticas

Enquanto o mundo assiste a essa partida de xadrez com peças humanas, alguns detalhes escapam aos noticiários:

  • Putin insiste em chamar a invasão de "operação especial" — como se bombardear cidades fosse algo rotineiro
  • A Rússia exige territórios conquistados à força como pré-condição para conversas
  • Macron revelou que, nos bastidores, o tom é ainda mais agressivo do que nas declarações públicas

Não é de hoje que a França vem assumindo um papel incômodo nesse conflito. Enquanto alguns preferem o silêncio diplomático, Macron solta farpas com a precisão de quem já desistiu de agradar. "Temos que chamar as coisas pelos nomes", justificou, num misto de cansaço e determinação.

E a Ucrânia nisso tudo?

Zelensky — aquele que virou símbolo de resistência com seu uniforme militar e olheiras profundas — já deixou claro: ceder território não está nos planos. "Prefiro perder tempo do que meu país", declarou recentemente, numa daquelas frases que merecem ser estampadas em camisetas.

Enquanto isso, a população ucraniana vive entre blecautes e sirenes. Nas ruas de Kiev, o cotidiano se transformou num exercício de sobrevivência. Mercados fecham mais cedo, famílias estocam velas — pequenos detalhes que mostram o peso real dessa guerra.

O que esperar dos próximos capítulos? Difícil dizer. Mas uma coisa é certa: com declarações como as de Macron, a máscara da diplomacia parece estar caindo. E o que resta por baixo não é nada bonito de se ver.