
O clima em Tel Aviv está tenso — e não é só por causa do calor de agosto. Nesta sexta-feira (9), o gabinete de segurança israelense chocou o mundo ao aprovar um plano que, digamos, não vai fazer as pazes com os vizinhos tão cedo.
Eis a jogada: ocupação permanente de Gaza e uma ofensiva militar que promete ser das mais sangrentas desde o início desse conflito que já dura décadas. "Desta vez vai ser diferente", garantiu um assessor do primeiro-ministro, num tom que deixou até os mais experientes correspondentes de guerra com arrepios.
O que muda na prática?
Para começar, os tanques não vão embora tão cedo. A ideia é estabelecer uma presença militar constante na Faixa de Gaza — algo que, convenhamos, não vai cair bem na comunidade internacional. E tem mais:
- Operações terrestres diárias nas principais cidades palestinas
- Bombardeios aéreos "cirúrgicos" (entre muitas aspas)
- Expansão dos assentamentos israelenses na região
Não é difícil prever a reação do Hamas. Já estão chamando o plano de "declaração de guerra eterna" e prometendo retaliar com tudo o que têm — o que, considerando o arsenal deles, não é pouca coisa.
E as consequências?
Ah, aqui a coisa fica feia. Especialistas ouvidos pelo nosso time destacam três pontos preocupantes:
- Risco de inflamar ainda mais os ânimos em toda região
- Possível isolamento diplomático de Israel
- Ameaça real de envolvimento de outros países árabes
Um veterano correspondente de guerra nos confessou, sob condição de anonimato: "É como ver alguém jogando gasolina numa fogueira que já está fora de controle." Duro, não?
Enquanto isso, nas ruas de Ramallah, a tensão é palpável. Palestinos com quem conversamos falam em "preparar-se para o pior", enquanto do outro lado da fronteira israelenses comemoram a decisão como "vitória inevitável".
Uma coisa é certa: o Oriente Médio acordou hoje mais perigoso do que ontem. E amanhã? Bem, melhor não pensar muito nisso.