Novo Acordo de Paz em Gaza: Israel Analisa Proposta de Cessar-Fogo com Tensão Mundial
Israel analisa nova proposta de cessar-fogo em Gaza

O mundo prende a respiração. Mais uma vez. Enquanto você lê isso, em alguma sala com ar condicionado no Qatar, diplomatas olham para os relógios e esperam. A bola, agora, está com Israel.

Uma nova proposta de cessar-fogo em Gaza – sim, outra – foi entregue aos israelenses. Os detalhes são, como sempre, um quebra-cabeça diplomático. Mas o cerne é parar a guerra. Algo que parece tão simples, não? Mas que é tudo, menos isso.

O Jogo da Esperança e do Ceticismo

Os mediadores, essa trindade improvável de Qatar, Egito e Estados Unidos, estão otimistas. Ou pelo menos fingem estar. É o seu trabalho. Eles empenharam a credibilidade nesta nova tentativa. Fontes próximas às negociações sussurram para jornalistas que há «novos elementos» na proposta. O que isso significa? Ninguém sabe ao certo. É assim que funciona.

Do outro lado, o governo de Benjamin Netanyahu examina cada vírgula. A pressão é monstruosa, vinda de todos os lados: dos famílias dos reféns, que gritam nas ruas; da comunidade internacional, exasperada; e da sua própria coalizão de governo, que ameaça desmoronar a qualquer decisão.

O Que Está em Jogo Além das Fronteiras

Não se engane, este não é um conflito local. O que acontece em Gaza ecoa nos corredores do poder em Washington, nos mercados de petróleo, e até na segurança das capitais europeias. A fagulha de um incidente pode incendiar a região toda – Hezbollah no Líbano já está ali, na fronteira norte, só esperando o momento.

O presidente americano, Joe Biden, precisa desesperadamente de uma vitória diplomática antes das eleições. O custo político de apoiar Israel cegamente está ficando alto demais até para ele. O mundo árabe, por sua vez, caminha sobre uma corda bamba entre a indignação popular e os interesses geopolíticos com o Ocidente.

E no meio disso tudo, a população de Gaza. Sem comida, sem remédios, sem esperança. Eles são o lembrete trágico de que por trás de todas estas palavras – «proposta», «mediação», «cessar-fogo» – existem pessoas reais.

Agora, é esperar. A resposta de Israel pode chegar em horas… ou dias. E o mundo, mais uma vez, espera. Será que desta vez vai ser diferente?