Hungria acusa Ucrânia de ataque a oleoduto russo — Kiev rebate e joga a culpa na Rússia
Hungria acusa Ucrânia de ataque a oleoduto russo

Eis que a coisa esquentou de novo no Leste Europeu — e dessa vez o barril de pólvora tem nome: um oleoduto russo que abastecia a Hungria. Budapeste não perdeu tempo e soltou o verbo, acusando a Ucrânia de atacar a infraestrutura. Mas, claro, Kiev não ficou quieta.

"Isso não tem pé nem cabeça", disparou um porta-voz ucraniano, enquanto ajustava o microfone com um misto de cansaço e irritação. "Se há reclamações, mandem para Moscou — a gente tá ocupado demais defendendo nosso território."

O que rolou, afinal?

Segundo fontes húngaras — que preferiram não se identificar, como quem joga pedra e esconde a mão —, explosões teriam danificado parte do duto na noite anterior. O governo de Viktor Orbán foi direto ao ponto: "Ataque deliberado", disseram, com aquela cara de quem já tem o dedo em riste.

  • O oleoduto em questão é vital para a Hungria — cerca de 30% do suprimento de petróleo do país vinha por ali
  • Danos foram confirmados, mas ninguém viu os culpados (sempre assim, não?)
  • Rússia? Até agora, silêncio de tumba. Conveniente.

Já do lado ucraniano, a resposta veio na base do "tá maluco?". "A gente não tem tempo pra isso", resmungou um assessor presidencial, entre um gole de café e relatórios de frente de batalha. "Orbán que explique por que tá tão ansioso pra agradar o Kremlin."

Xadrez geopolítico

Analistas — aqueles seres que vivem de conectar pontos invisíveis — lembram que a Hungria tem sido... digamos, flexível com a Rússia. Enquanto a UE aperta sanções, Orbán faz cara de paisagem e mantém negócios. Coincidência? O mundo gira, mas as tubulações continuam cheias de interesses.

E agora? Bom, enquanto diplomatas trocam farpas nos corredores de Bruxelas, o povo húngaro pode sentir no bolso — sem petróleo barato, a conta do supermercado vai pesar. Já os ucranianos, esses seguem na resistência, entre bombas e acusações. Como diria meu avô: "Quando um não quer, dois não brigam". Mas e quando três estão na jogada?