Hamas sinaliza apoio a proposta de trégua em Gaza: será que agora vai?
Hamas apoia proposta de trégua em Gaza

Eis que surge um fio de esperança no emaranhado de conflitos que há meses toma conta de Gaza. O Hamas, aquele grupo que não costuma dar ponto sem nó, surpreendeu ao dar seu aval a uma nova proposta de trégua. Mas calma lá — antes que você pense que a paz está batendo na porta, é bom entender os meandros dessa história.

O que está em jogo?

Depois de tantos meses de bombardeios, mortes e destruição que deixariam qualquer um de cabelo em pé, parece que as partes envolvidas estão — finalmente — considerando dar uma trégua. O Hamas, que sempre foi mais conhecido por sua retórica inflamada do que por concessões, desta vez parece ter baixado a guarda.

Mas não se iluda: a situação continua tão delicada quanto um pote de mel no meio de um formigueiro. Fontes próximas às negociações revelam que o acordo ainda tem mais furos que queijo suíço — e ninguém está segurando muita festa ainda.

Os detalhes que importam

  • Trocas de prisioneiros: Sempre foi o calcanhar de Aquiles dessas negociações. Desta vez, parece haver um esboço de acordo.
  • Ajuda humanitária: Gaza está precisando como nunca — e isso pode ser a chave para convencer os mais reticentes.
  • Prazos: Ninguém quer colocar datas na parede, mas fala-se em algumas semanas de trégua inicial.

Curiosamente, enquanto os diplomatas se desdobram em reuniões intermináveis (com aquele cafezinho ruim de sempre), a população de Gaza vive entre a esperança e o ceticismo. "Já vi muitos acordos irem por água abaixo", comenta um morador que pediu para não ser identificado — e quem pode culpá-lo?

E agora, José?

Se tem uma coisa que a história nos ensinou é que no Oriente Médio, até o acordo mais promissor pode desmoronar mais rápido que castelo de areia na maré alta. Os analistas estão divididos: uns acham que desta vez pode ser diferente, outros lembram que já vimos esse filme antes — e ele nunca termina bem.

Enquanto isso, a comunidade internacional fica naquele vai-e-vem: com um pé no otimismo cauteloso e outro no "deixa eu ver no que vai dar". Os EUA, sempre com o dedo no meio, dizem estar "encorajados" — palavra diplomática para "tomara que dê certo, mas não vamos segurar muita vela".

Uma coisa é certa: se esse frágil acordo desandar, a próxima escalada de violência pode ser ainda pior. E aí, meu amigo, é melhor torcer para que dessa vez a razão fale mais alto que os foguetes.