
Numa jogada que pode virar o jogo no tabuleiro geopolítico, os Estados Unidos — aqueles mesmos que nunca ficam de fora de uma boa polêmica — estão propondo algo que deixaria o Hezbollah com os cabelos em pé (se é que dá pra dizer isso de um grupo que adora um turbante).
Pois é, meus caros: até o fim de 2025, os americanos querem ver o braço armado do grupo libanês reduzido a pó — ou pelo menos a algo parecido com um clube de xadrez sem peças.
O plano que ninguém viu chegar
Dizem por aí que Washington tá com um plano na manga tão secreto que até o Tio Sam esqueceu onde guardou o rascunho. Mas as linhas gerais? Ah, essas vazaram mais rápido que água de côco no verão carioca:
- Fase 1: Congelamento de ativos de figuras ligadas ao grupo (e olha que não é sorvete)
- Fase 2: Pressão diplomática com cheiro de ultimato (aquela velha tática do «ou vai ou racha»)
- Fase 3: Se tudo der errado... bom, melhor nem especular — mas digamos que não envolve flores e chocolates
E olha que curioso: enquanto isso, no Líbano, o pessoal do Hezbollah age como se nada estivesse acontecendo — aquela velha estratégia do avestruz com cabeça de político. Será que tão subestimando os yankees ou só tão esperando pra ver no que dá?
O que dizem os especialistas (entre um café e outro)
Conversando com uns «entendidos» do assunto — aqueles que ganham a vida prevendo desgraça alheia —, a opinião geral é que:
- O cronograma é ambicioso (leia-se: praticamente impossível)
- Mas... nunca subestime a teimosia americana quando o assunto é enfiar o bedelho onde não foi chamado
- E o mais importante: isso pode acender um pavio que ninguém sabe onde termina
«É como tentar apagar gasolina com whisky», filosofou um analista que preferiu não se identificar — provavelmente porque ainda quer visitar Beirute nas férias.
Enquanto isso, nas ruas de Beirute, a vida segue seu curso caótico habitual. Vendedores de esfiha, táxis que desafiam as leis da física, e aquele cheiro inconfundível de incerteza política no ar. Difícil dizer se o povo libanês está mais preocupado com o preço do pão ou com os desígnios geopolíticos que podem virar seu país de ponta-cabeça — outra vez.
Uma coisa é certa: se tem alguém que sabe fazer barulho sem levantar poeira, esse alguém é o Tio Sam. Resta saber se, dessa vez, o estrago vai ficar só no campo das ideias ou se vamos ter mais um capítulo sangrento nesse eterno cabo-de-guerra que é o Oriente Médio.