Ataque russo a Lviv: Ocidente da Ucrânia em choque com ofensiva que deixa rastro de morte e pânico
Ataque russo a Lviv: 5 mortos e caos no oeste da Ucrânia

Parece que não existe mais lugar seguro na Ucrânia — e essa triste realidade acaba de ser confirmada de maneira brutal. Lviv, aquela cidade do oeste que todo mundo considerava um refúgio relativamente tranquilo longe dos fronts mais quentes, foi atingida por um ataque russo que deixou a população literalmente em pânico.

Cinco pessoas perderam a vida. Cinco histórias interrompidas de forma violenta e, francamente, injusta. A ironia amarga é que muita gente tinha se mudado para Lviv justamente para escapar da guerra, achando que estariam mais protegidos ali.

O dia em que a guerra chegou de vez ao "oásis" ucraniano

Os sons foram os primeiros a aterrorizar — explosões ensurdecedoras que ecoaram pela cidade por volta das 10h da manhã, horário local. Quem estava na rua correu desesperado, sem saber para onde ir. As imagens que circularam mostram aquela fumaça característica que ninguém quer ver: densa, escura, carregada de destruição.

E o pior: entre os mortos está uma criança. Uma criança, caramba! Como explicar isso? Como justificar? Parece que na guerra moderna as regras básicas de humanidade simplesmente evaporaram.

Infraestrutura crítica no alvo — mas as vidas pagam o preço

Os russos alegam — como sempre — que estavam mirando em "infraestrutura militar crítica". Sabe como é, aquela velha desculpa esfarrapada. Só que na prática, os mísseis caíram em áreas civis. Sempre caem em áreas civis, não é?

Prédios residenciais destruídos, carros virados, vidros estilhaçados por toda parte. O cenário é daqueles que a gente vê em filmes apocalípticos, mas essa é a realidade nua e crua para os ucranianos.

Os serviços de emergência trabalharam contra o relógio — e contra a possibilidade de novos ataques — para resgatar sobreviventes dos escombros. Coragem não falta para esses profissionais, que arriscam a própria pele enquanto tentam salvar outras.

O efeito psicológico: quando o "porto seguro" vira armadilha

Talvez o aspecto mais cruel desse ataque seja o psicológico. Lviv era tipo aquela casa da vó onde a gente se sente protegido dos problemas do mundo. Agora? Agora essa sensação de segurança ruiu junto com os prédios.

Os relatos são de um pânico genuíno — não aquela histeria controlada que a gente vê em filmes, mas um terror visceral, primitivo. Pessoas chorando, gritando, correndo sem direção certa. Quem já viveu um susto desses sabe que o corpo reage antes mesmo da mente processar o que está acontecendo.

E tem aqueles que ficam paralisados — o cérebro simplesmente desliga diante do inacreditável.

O que isso significa para a guerra?

Bom, fica claro que os russos estão mandando uma mensagem: "não há onde se esconder". É uma tática antiga, mas eficaz — aterrorizar a população civil para minar a moral do país inteiro.

Só que os ucranianos já demonstraram repetidas vezes que não se dobram tão facilmente. A questão é: até quando o mundo vai assistir a esse massacre sem fazer algo mais concreto?

Enquanto isso, em Lviv, o que resta é contar os mortos, tratar os feridos e tentar reconstruir — não só os prédios, mas aquela frágil sensação de segurança que levou dois anos para construir e apenas alguns segundos para destruir.