Ataque com Mísseis na Rússia Deixa Rastro de Destruição: Dezenas de Mortos e Feridos em Ofensiva Ucraniana
Ataque na Rússia: dezenas de mortos em ofensiva ucraniana

O silêncio da madrugada em Belgorod foi brutalmente interrompido por um estrondo que ecoou por toda a região. E não foi só um - foram vários, sucessivos, como trovões em dia de tempestade. A população, ainda sonolenta, mal teve tempo de entender o que acontecia.

Quando a poeira baixou, o cenário era de pura devastação. Prédios reduzidos a escombros, carros virados como brinquedos, vidros estilhaçados por toda parte. E no meio do caos, o que mais doía: gente correndo, gritando, procurando entes queridos sob os destroços.

O saldo trágico que não para de subir

Os números são assustadores, mas sabe o que é pior? Eles mudam a cada hora. Quando você pensa que já viu o pior, aparece mais uma vítima. Até o momento, falam em pelo menos 17 mortos - mas eu duvido que seja só isso. Sem contar os mais de 40 feridos, muitos em estado gravíssimo.

Os hospitais locais estão simplesmente lotados. Não tem leito pra todo mundo, os médicos correm de um lado pro outro, e o estoque de sangue? Nem se fala. É uma corrida contra o tempo para salvar quem ainda pode ser salvo.

O que realmente aconteceu?

Pelo que se apurou, foram mísseis - e não foi pouco não. As defesas aéreas russas até tentaram interceptar, mas convenhamos: quando chove míssil, alguma coisa sempre passa. E pasmem: as forças ucranianas assumiram a responsabilidade numa boa. Disseram que era um ataque contra "alvos militares legítimos".

Mas olha só a ironia: os alvos militares ficam lá, intactos na maior parte, enquanto a população civil que se dane. Sempre é assim, não é? Quem paga o pato são sempre os que não têm nada a ver com a história.

As consequências que ninguém fala

Enquanto os governantes trocam acusações, a vida real segue - ou tenta seguir - em Belgorod:

  • As escolas fecharam, claro. Que pai vai mandar o filho pra aula com isso acontecendo?
  • O transporte público praticamente parou. Os ônibus que circulam são meia dúzia, e lotados
  • Mercados com filas imensas - todo mundo quer estocar comida, medo de novos ataques
  • E o pior: o medo. Esse não tem como medir, mas tá estampado no rosto de cada morador

O governador da região, Gladkov, apareceu na TV tentando acalmar a população. Mas convenhamos: de que adianta discurso bonito quando as pessoas estão enterrando seus mortos?

E agora, o que esperar?

Bom, se tem uma coisa que esse conflito nos ensinou é que previsibilidade acabou. A Rússia já prometeu retaliação - e quando eles falam isso, é melhor levar a sério. A Ucrânia, por sua vez, diz que vai continuar defendendo seu território.

Enquanto isso, a população de Belgorod tenta reconstruir o que sobrou. Alguns fogem pra outras cidades, outros ficam - porque afinal, pra onde correr? É a sua casa, sua vida toda tá ali.

O que me deixa pensando: até quando essa troca de tiros vai continuar? Cada lado acha que tem razão, mas no fim, quem sofre mesmo é sempre o mesmo: o cidadão comum, que só quer viver em paz.