Projeto no Congresso ameaça suspender redes sociais que falharem na proteção de crianças — entenda o polêmico debate
Projeto quer suspender redes que não protegerem crianças

Parece que o Congresso finalmente decidiu encarar de frente um problema que todo mundo já cansou de ver: a exposição desmedida de crianças nas redes sociais. Um projeto que está rolando por lá — e que já está dando o que falar — quer botar a mão na ferida e exigir que plataformas como Instagram, TikTok e afins façam mais do que só dar "likes" em posts fofos de bebês.

Se aprovado, o tal PL pode até suspender redes que não criarem mecanismos pra blindar os pequenos de conteúdos impróprios. E olha, não é só sobre filtro de palavrão não: a ideia é forçar algoritmos a identificar e barrar qualquer coisa que possa sexualizar ou colocar em risco a garotada.

O que está em jogo?

Pra você ter ideia, os autores do projeto — que cruzaram os dados de vários estudos — alegam que:

  • 6 em cada 10 crianças brasileiras já sofreram algum tipo de assédio online
  • Perfis infantis têm 3x mais chances de receber mensagens de estranhos
  • Conteúdos "adultizados" (aqueles que transformam crianças em mini-adultos) viralizam 70% mais rápido

Não é à toa que tão chamando isso de "Lei da Infância Segura". Mas claro, como tudo que mexe com internet, já tem gente torcendo o nariz.

Os dois lados da moeda

De um lado, psicólogos e defensores dos direitos infantis tão aplaudindo de pé. "Finalmente!", diz a Dra. Luana Mendes, especialista em desenvolvimento infantil. "A gente vive uma epidemia de erotização precoce patrocinada pelos algoritmos."

Já as big techs — adivinha? — tão com a pulga atrás da orelha. Alegam que medidas muito radicais podem:

  1. Inviabilizar financeiramente operações no Brasil
  2. Criar censura disfarçada
  3. Atrapalhar até conteúdos educativos

E tem mais: será que o governo conseguiria mesmo fiscalizar isso tudo? Ou vai virar aquela lei bonita no papel que ninguém aplica? (Como tantas outras, né?)

Enquanto o debate esquenta em Brasília, uma coisa é certa: se você tem filhos pequenos postando dancinhas ou fazendo unboxing de brinquedos, melhor ficar de olho. A briga pela atenção das crianças — e pela segurança delas — acabou de entrar numa nova fase.