O que está acontecendo com os eleitores sergipanos? A pergunta ecoa pelos corredores do Tribunal Regional Eleitoral depois que os números do Concurso Nacional Unificado revelaram uma realidade que preocupa: 49,4% dos inscritos simplesmente não apareceram para votar.
Parece que quase metade do estado resolveu dar um "faltou justificada" na democracia. E olha que não foi pouco não - estamos falando de 72.731 pessoas que tinham tudo marcado no calendário, mas preferiram ficar em casa.
Números que Assustam
Quando você para pra pensar, quase 50% é um número assustador. É como se em cada dois eleitores, um resolvesse boicotar as próprias chances. E o pior: Sergipe ficou bem acima da média nacional, que já não era lá essas coisas.
O TRE de Sergipe confirmou os dados com uma cara de preocupação. Foram 147.222 inscritos no total, mas só 74.491 compareceram. Os outros? Bem, os outros sumiram do mapa eleitoral.
E Agora, José?
Especialistas em educação política estão coçando a cabeça. Seria desinteresse? Falta de informação? Ou será que o povo simplesmente não acredita mais no processo?
Uma coisa é certa: quando quase metade da população vira as costas para as urnas, tem alguma coisa muito errada acontecendo. E não adianta botar a culpa só no tempo - choveu em vários lugares do Brasil e mesmo assim a abstenção aqui foi das maiores.
O que me preocupa, francamente, é o que isso significa para o futuro da nossa democracia. Se as pessoas não se importam mais em escolher seus representantes, quem vai garantir que nossos interesses sejam defendidos?
Comparação que Dói
Enquanto outros estados conseguiram mobilizar seus eleitores, Sergipe patinou. E patinou feio. Os números colocam o estado entre os campeões de abstenção - um título que ninguém quer ter.
Será que a galera não entendeu a importância do CNU? Ou será que entenderam demais e decidiram protestar dessa forma?
O fato é que essas quase 73 mil cadeiras vazias nas seções eleitorais falam mais alto que qualquer discurso político. Elas gritam um desencanto, uma frustração, um cansaço que precisa ser ouvido.
E você, o que acha disso tudo? Será que ano que vem a história será diferente? Ou vamos continuar vendo as urnas cada vez mais vazias?
