Relojoaria para Iniciantes: Como a Orient Está Revolucionando o Mercado de Relógios
Orient revoluciona mercado de relógios para colecionadores iniciantes

Quem disse que entrar no mundo da relojoaria precisa custar um rim? A Orient, marca japonesa com décadas de tradição, está virando o jogo com uma abordagem que até o mais leigo dos mortais consegue entender — e, o melhor, sem precisar vender o carro.

Numa indústria dominada por nomes que soam como grifes de moda (e preços que fazem o coração disparar), a Orient decidiu surfar na contramão. Eles não estão só vendendo relógios; estão criando uma porta de entrada para quem sempre sonhou em ter um pedaço de horologia no pulso, mas achou que isso era coisa de milionário.

O Segredo? Peças que Contam Histórias

Nada de designs genéricos ou mecanismos que parecem saídos de uma linha de montagem sem alma. A aposta da marca está em modelos com personalidade — alguns inspirados em clássicos dos anos 70, outros com detalhes que até os experts demoram pra identificar. E o preço? Bem mais em conta do que você imagina.

"É como se eles tivessem decifrado um código", comenta um colecionador de São Paulo, que pediu para não ser identificado. "Você pega um relógio deles, olha o movimento automático, a qualidade do acabamento, e pensa: 'Como isso não custa cinco vezes mais?'"

Estratégia que Funciona (e Como!)

  • Educação antes da venda: Vídeos explicativos que mostram — sem jargonismos — como funcionam os mecanismos internos
  • Edições limitadas que criam urgência sem parecer marketing barato
  • Preços que não assustam, mas mantêm o charme de "peça especial"

Não é à toa que lojas especializadas no Brasil têm relatado um aumento de até 40% nas vendas para iniciantes. E olha que a gente nem tá falando daqueles "primeiros relógios" básicos — estamos falando de peças que, há alguns anos, só apareciam em catálogos de luxo.

Será que essa estratégia vai mudar a forma como outras marcas enxergam o mercado brasileiro? Difícil dizer. Mas uma coisa é certa: a Orient acertou em cheio ao tratar colecionadores novatos não como "clientes", mas como futuros apaixonados por mecânicas que contam o tempo — e histórias.