Jorge Araújo Alfineta o PP: 'Ninguém me convidou' — Saiba os Detalhes da Polêmica
Jorge Araújo critica PP: "Ninguém me convidou"

Não é todo dia que um político resolve jogar verde pra colher maduro, mas Jorge Araújo parece ter abraçado a técnica com entusiasmo. Em entrevista que deixou mais de um com a pulga atrás da orelha, o ex-deputado disparou: "Ninguém me convidou" — uma clara alfinetada no PP, partido que integrou até recentemente.

O clima? Azedo como limão caído no chão. Araújo, que tem trajetória política mais longa que fila de banco em dia de pagamento, não poupou críticas ao tratar do assunto. "Decidiram seguir sem me consultar", disparou, com aquela cara de quem engoliu um sapo, mas ainda consegue sorrir pra câmera.

O Pano de Fundo

Pra entender a treta, tem que voltar duas casas no tabuleiro. O PP baiano anda reorganizando as peças — e pelo visto, Jorge não está no novo esquema. Coincidência ou não, isso acontece logo após:

  • Ele ter ficado de fora da última convenção do partido
  • Rumores de que a legenda prefere investir em nomes novos
  • Aquela velha história de "renovação" que sempre deixa alguém a ver navios

Não dá pra negar: na política, como no futebol, técnico que perde três seguidas já vira "ex". Mas será que o PP subestimou o peso político de Araújo? O homem tem base eleitoral que não se constrói da noite pro dia — ou melhor, não se constrói em quatro anos de mandato.

E Agora, José?

O que mais chama atenção é o timing. A declaração veio num momento em que:

  1. O PP tenta se reposicionar no cenário estadual
  2. As prévias eleitorais começam a esquentar
  3. Todo mundo sabe que político sem partido é como samba sem pandeiro

Nas redes sociais, a reação foi imediata. De um lado, os apoiadores de Araújo — que não são poucos — defendem que o partido "pisou na bola". Do outro, tem quem ache que o ex-deputado está apenas fazendo tempestade em copo d'água pra não ficar fora do noticiário.

Uma coisa é certa: em Salvador, onde a política é mais intensa que cheiro de acarajé na Ribeira, esse tipo de declaração não passa batido. Resta saber se foi jogada de mestre ou tiro no pé — porque, como diria o velho ditado político, "quem não é visto não é lembrado, mas quem é visto demais pode ser lembrado pelos motivos errados".