O cenário político peruano foi abalado por um episódio de violência nesta terça-feira (2). Rafael Belaúnde Llosa, pré-candidato à presidência do país, foi alvo de um ataque a tiros contra o carro em que estava. O político, que é neto do ex-presidente Fernando Belaúnde, saiu ileso do incidente, conforme informações divulgadas pela emissora local RPP.
Detalhes do atentado
O ataque ocorreu enquanto Belaúnde realizava atividades relacionadas aos seus negócios empresariais, acompanhando um empreendimento. Segundo Pedro Cateriano, ex-primeiro-ministro e membro do mesmo partido do pré-candidato, foi neste contexto que a caminhonete foi alvejada.
As imagens obtidas e compartilhadas pela RPP mostram com clareza os estragos. A caminhonete de Belaúnde recebeu três impactos de projétil na área da cabine do motorista, um cenário que poderia ter sido trágico se ele estivesse em uma posição diferente dentro do veículo. A rapidez e a precisão dos disparos indicam uma ação direcionada.
Contexto político e reações
O ataque acontece em um momento delicado para a trajetória política de Rafael Belaúnde. O pré-candidato tem registrado índices de aprovação muito baixos nas pesquisas eleitorais recentes, ocupando uma posição discreta na corrida pelo Palácio de Gobierno. As eleições gerais no Peru estão marcadas para 12 de abril de 2026, e o clima de campanha ainda não começou oficialmente.
A denúncia do atentado foi feita pelo próprio político, que alertou as autoridades. Até o momento, não há informações sobre suspeitos ou motivações por trás dos tiros. O caso deve mobilizar a polícia peruana e levantar debates urgentes sobre a segurança dos candidatos durante o período eleitoral.
O que esperar das investigações
Este episódio coloca um holoforte preocupante sobre a violência política no país. A investigação terá o desafio de apurar se o ataque tinha motivação política, criminal ou pessoal. A preservação da cena do crime e a análise balística serão passos cruciais.
Enquanto isso, Rafael Belaúnde Llosa segue ileso, mas o impacto psicológico e a sensação de insegurança são inevitáveis. O caso serve como um alerta para todos os pré-candidatos e para as forças de segurança peruanas, que precisarão redobrar a vigilância à medida que a data das eleições se aproxima.
