
Em mais uma medida controversa, a administração do presidente Donald Trump anunciou nesta segunda-feira (6) novas restrições que afetam diretamente estudantes internacionais nos Estados Unidos. A regra impede que universidades como Harvard matriculem alunos estrangeiros em cursos oferecidos totalmente online.
O que muda para os estudantes internacionais
Segundo as novas diretrizes do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE), estudantes com visto F-1 e M-1 não poderão permanecer nos EUA se estiverem matriculados em programas 100% virtuais. As instituições que não oferecerem aulas presenciais terão que repatriar esses alunos ou arcar com as consequências legais.
Impacto em Harvard e outras universidades
A Universidade Harvard, que havia anunciado planos para oferecer todos os cursos online no próximo semestre, está entre as mais afetadas. A instituição, que tem cerca de 5.000 estudantes internacionais, agora precisa rever sua estratégia para o período letivo.
Especialistas em educação superior alertam que a medida pode:
- Reduzir drasticamente o número de alunos estrangeiros
- Prejudicar financeiramente as universidades
- Comprometer a diversidade acadêmica
- Afetar a reputação dos EUA como destino educacional
Reações e próximos passos
Diversas instituições de ensino já manifestaram preocupação com a decisão. Harvard anunciou que está trabalhando em alternativas para proteger seus estudantes internacionais, enquanto analisa possíveis ações legais contra a medida.
O governo americano justifica a mudança como parte dos esforços para "estimular a reabertura segura" das universidades durante a pandemia. No entanto, críticos argumentam que a medida é mais uma tentativa de restringir a imigração sob o pretexto da saúde pública.