
Enquanto o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) domina o noticiário educacional, um detalhe passa despercebido: várias universidades federais estão fazendo suas próprias regras do jogo. E olha que interessante — não é só a nota do Enem que conta.
Parece que o "tudo pelo Sisu" não convenceu todo mundo. Algumas instituições resolveram dar uma repaginada nos processos seletivos, criando sistemas híbridos que mesclam o exame nacional com critérios específicos. Quer um exemplo? A UFABC (Universidade Federal do ABC) exige redação própria além do Enem. Já a Unifesp mantém vestibulares tradicionais para certos cursos.
Por que fugir do padrão?
As razões são tantas que dá até vertigem. Algumas universidades alegam necessidade de avaliar habilidades específicas — como quem quer cursar música e precisa provar o talento na prática. Outras defendem que o Enem, sozinho, não capta completamente o perfil desejado.
"Cada instituição tem sua identidade", explica um reitor que prefere não se identificar. "Às vezes o Sisu engessa demais." E ele tem um ponto: cursos muito específicos realmente podem exigir filtros adicionais.
O que muda para o candidato?
- Mais opções além do Sisu tradicional
- Processos seletivos variados — tem de tudo, desde provas discursivas até análise de portfólio
- Prazos diferentes para cada instituição (fica esperto com os calendários!)
- Possibilidade de usar a mesma nota do Enem em múltiplas seleções
Não é maravilha? Mas também não é moleza. Quem quiser tentar essas vagas "alternativas" precisa ficar de olho em pelo menos uma dúzia de editais diferentes. E acredite — cada um com suas peculiaridades e exigências.
O lado bom? Mais chances para quem não se deu bem no Sisu. O ruim? A burocracia multiplicada. Como dizia minha avó: "Quem quer bolo, tem que sovar a massa".