
Quem é dono do próprio nariz sabe: a liberdade de ser autônomo vem com uma porção de preocupações que nenhum CLT precisa encarar. E quando o assunto é grana, então? A expert Cíntia Valente — que já viu de tudo nesses mais de 15 anos no mercado de seguros — soltou o verbo em um papo reto sobre como não ficar no preço.
O buraco é mais embaixo
"Tem gente que acha que seguro é luxo, mas quando o calo aperta..." — dispara Cíntia, enquanto conta histórias de profissionais que perderam meses de trabalho por imprevistos bobos. Do celular que virou pó no asfalto à encomenda que sumiu no correio, ela lista casos reais que fariam qualquer um tremer na base.
As 3 armadilhas que ninguém conta
- O mito do "eu cuido bem das minhas coisas" — porque enchente, assalto e até gripe forte não avisam quando vêm
- A falácia do "meu cliente sempre paga" — até o dia em que aquele calote aparece do nada
- O perigo do "isso nunca vai acontecer comigo" — frase famosa antes de cada desastre
E aqui vai um pulo do gato: "Seguro não é gasto, é investimento", crava a especialista. Ela compara com um airbag — você espera nunca usar, mas se precisar, não tem preço.
Na prática, como se proteger?
Para quem tá começando e acha que não pode pagar, Cíntia dá a dica de ouro: "Comece pequeno, mas comece". Um seguro básico de equipamentos pode custar menos que um cafezinho por dia — e olha que café caro tá difícil hoje em dia, né?
- Seguro de equipamentos: cobre desde notebook até ferramentas de trabalho
- Seguro de invalidez temporária: para quando o corpo diz "chega"
- Seguro de proteção financeira: aquele colchão pra dias sem cliente
"O segredo é não esperar o pior acontecer", alerta Valente. Ela conta que muitos só procuram ajuda depois da encrenca — aí já era, como diz o ditado.
E o governo? ajuda em algo?
Risos. "Melhor não contar com o ovo no...", você sabe. A especialista explica que programas sociais raramente cobrem autônomos, então a saída é se virar nos 30 — mas com inteligência.
No final das contas, como resume Cíntia: "Autonomia sem segurança é como andar na corda bamba sem rede". E convenhamos, nesses tempos de instabilidade, ninguém merece esse susto.