
Parece que finalmente pode estar chegando um alívio para o bolso de milhões de brasileiros. O projeto que tira da lista de contribuintes do Imposto de Renda quem ganha até dois salários mínimos — algo em torno de R$ 2.640 — está com a corda toda no pescoço e pode ser votado a qualquer momento.
E olha só como as coisas andam: a proposta já passou pela Comissão de Constituição e Justiça, que basicamente deu o aval de que a ideia é constitucional. Agora é esperar a vez na fila do plenário da Câmara.
O que muda na prática?
Se você tá se perguntando o que isso significa pro seu dia a dia, a resposta é simples: mais dinheiro no bolso no final do mês. A proposta do deputado Danilo Forte quer aumentar o limite de isenção de R$ 1.903,98 para R$ 2.640. Uma diferença que, convenhamos, faz toda a diferença no orçamento familiar.
E tem mais — a correção anual pela inflação também está no pacote. Parece óbvio, mas você sabe como é: às vezes o óbvio precisa virar lei.
E o governo, o que acha?
Aqui a coisa fica interessante. O governo federal, através da equipe econômica, já deixou claro que não é muito fã da ideia. O argumento? Que o impacto nas contas públicas seria considerável — algo em torno de R$ 10 bilhões por ano a menos nos cofres públicos.
Mas os defensores do projeto contra-argumentam com números que impressionam: cerca de 10 milhões de trabalhadores seriam beneficiados. Isso é gente pra caramba saindo da lista de contribuintes.
O relator, deputado Beto Pereira, foi direto ao ponto: "É uma medida de justiça social". E completou, não sem certa ironia: "Quem ganha um salário mínimo já é isento, mas quem ganha um pouco mais paga imposto como se estivesse nadando no dinheiro".
E agora, José?
O projeto está pronto para ser colocado em votação, mas o calendário é uma incógnita. Com a pauta do Congresso sempre cheia — e 2025 sendo um ano de ajustes pós-reforma tributária — fica a dúvida: quando essa votação vai acontecer?
Enquanto isso, os brasileiros seguem na expectativa. Afinal, quem não gostaria de ver um pouco mais de dinheiro no fim do mês? A resposta é óbvia, mas a implementação... bem, essa é sempre a parte complicada.
O que me faz pensar: será que dessa vez a simplificação tributária vai chegar de verdade na vida do cidadão comum? Torçamos — e acompanhemos os desdobramentos.