
Parece que o tal do IOF resolveu mesmo dar um show à parte nos cofres públicos. Sabe aquele imposto que a gente quase não percebe, mas que está lá, quietinho, tirando uns trocados aqui e ali? Pois é, ele acabou de fazer história.
Depois que o governo resolveu apertar o parafuso e aumentar as alíquotas, a arrecadação simplesmente disparou. E não foi pouco não — estamos falando do maior valor já registrado desde que esse imposto existe. Algo que, convenhamos, não chega a ser exatamente uma surpresa, mas ainda assim impressiona pelos números.
Os números que falam por si
O que era para ser apenas mais um ajuste fiscal se transformou numa verdadeira mina de ouro. Só em setembro, o IOF arrecadou impressionantes R$ 7,3 bilhões. Sim, você leu certo: bilhões. Um crescimento absurdo de 43% comparado ao mesmo período do ano passado.
E olha que o ano ainda nem terminou — o acumulado já passa dos R$ 53 bilhões. Parece piada, mas não é. É a realidade do bolso do brasileiro sendo espremido cada vez mais.
Onde está vindo todo esse dinheiro?
Agora, a pergunta que não quer calar: de onde está saindo tanto dinheiro assim? Bom, a verdade é que o governo foi esperto — ou cruel, dependendo do seu ponto de vista. Espalhou o aumento por várias frentes:
- Crédito pessoal e consignado (aquele que dói mais no bolso)
- Seguros em geral (incluindo aquele do carro que já era caro)
- Operações com câmbio (para quem precisa comprar dólar)
- Até mesmo em cartões de crédito — como se as taxas já não fossem suficientes
É como se tivessem abrido todas as torneiras ao mesmo tempo. E o resultado está aí: um fluxo constante de recursos entrando nos cofres públicos.
O que isso significa na prática?
Bom, se você está se perguntando qual o impacto real disso tudo, a resposta é simples: tudo ficou mais caro. Simples assim. Aquela parcela do empréstimo que você estava pensando em pegar? Mais cara. O seguro do carro que vence mês que vem? Mais caro. Até aquela viagem internacional que você planejava fazer — adivinhe só — ficou mais cara também.
E o pior — ou melhor, dependendo de que lado você está — é que o governo já deve ter se acostumado com essa nova realidade. Afinal, dinheiro entrando nunca é demais, não é mesmo?
O que me faz pensar: será que quando as coisas melhorarem economicamente, eles vão ter a mesma pressa para reduzir esses impostos? Fica aí a dúvida que não quer calar.
Enquanto isso, o brasileiro segue fazendo as contas — e pagando a conta. Porque no final das contas, quem sempre paga a conta somos nós, meros mortais que tentamos sobreviver nesse Brasil de impostos altos e salários baixos.
Mas hey, pelo menos os cofres públicos estão felizes. Isso conta para alguma coisa, não conta?